Os agentes ocuparam as favelas de Jorge Turco (Rocha Miranda), Muquiço (Deodoro) e Lagartixa (Costa Barros). Segundo o coordenador da operação, delegado Rodolfo Waldeck, os policiais apreenderam uma moto e dois carros roubados, dois aparelhos de telefone celular, dois rádios, duas jaquetas do Exército e drogas (30 quilos de maconha e porções de cocaína). Cláudio Pereira Barbosa, que tinha mandado de prisão por homicídio, foi preso. Linho e Savoy continuam foragidos.
A operação surgiu após a prisão do ex-policial militar Alexandre Lins Medeiros, apontado como o principal fornecedor de armas para os dois traficantes. Um verdadeiro arsenal foi apreendido na captura de Medeiros: pistolas, uma submetralhadora, uma escopeta e munição farta para armas de diversos calibres.
O ex-PM, detido na quinta-feira à tarde, deu pistas à polícia sobre os possíveis paradeiros de Linho, Savoy e do traficante Flávio Pereira da Silva ('Skol').
A mobilização dos cerca de 450 policiais de delegacias especializadas e distritais começou por volta das 3h30, na Academia de Polícia do Rio. Para evitar que a operação vazasse aos bandidos, os agentes foram obrigados a entregar rádios comunicadores e telefones celulares. Os equipamentos de comunicação só foram devolvidos depois que os agentes já estavam posicionados nas favelas.
O chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins, explicou que o procedimento foi preventivo. Ele admitiu que o TC "investe muito em propina" e lembrou que um policial do Grupamento Especial Tático-Móvel (Getam) foi preso há 15 dias por trabalhar para o traficante Irapuan David Lopes ('Gangan'). "Não estamos livres de que haja uma maçã podre no nosso cesto", argumentou Lins.
A Secretaria de Segurança Pública informou, no final da tarde, que a megaoperação está cumprindo seus objetivos, pois está 'sufocando' o tráfico de drogas e armas. No meio da semana, o secretário Anthony Garotinho chegou a reunir os delegados para cobrar resultados no combate aos crimes do TC.
Com informações da Rádio CBN
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.