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No Grande ABC, 2,4 milhões de pessoas fazem uso do Pix

Meio de pagamento é utilizado hoje por oito a cada dez brasileiros, segundo o Banco Central

Nilton Valentim
08/12/2024 | 08:56
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FOTO: André Henriques/DGABC


O Pix é utilizado por 2,14 milhões de pessoas no Grande ABC e 1,29 milhão usam mais o serviço de pagamento eletrônico do que dinheiro vivo ou cartões (débito e crédito). Os números são estimados em pesquisa do Banco Central. 

O estudo, divulgado na quarta-feira, revela que 76,4% da população brasileira faz uso do Pix, enquanto 46% o utilizam preferencialmente no dia a dia. Na última edição da pesquisa, em 2021, o Pix tinha entrado em operação havia poucos meses e, na época, já era usado por 46% da população e possuía a preferência de apenas apenas 17%.

Em segundo lugar, no levantamento atual, aparece o cartão de débito, utilizado por 69,1% da população, sendo o meio pagamento mais frequente para 17,4% dos entrevistados.

Já o dinheiro em espécie (cédulas e moedas) surge em terceiro lugar na pesquisa deste ano, usado por 68,9% da população, sendo o meio mais frequente para 22%. No levantamento de 2021, a modalidade era utilizada por 83,6% da população, sendo a mais frequente para 42% das pessoas ouvidas.

“Mesmo com o Pix e toda a evolução tecnológica, o dinheiro em espécie ainda se faz bastante presente na vida dos brasileiros”, destaca o Banco Central, em nota.

Na sequência aparece o cartão de crédito, utilizado por 51,6% da população, o mais frequente para 11,5%. Por outro lado, a modalidade é a forma de pagamento usada com maior frequência nos estabelecimentos comerciais, 42% do total, contra 25,7% de uso de Pix.

Segundo o Banco Central, o objetivo da pesquisa é o “aprimoramento contínuo da gestão do meio circulante brasileiro e das ações de divulgação sobre características das cédulas e moedas de real”. 

De acordo com o estudo, o uso de cédulas e moedas é mais intenso entre aqueles com menor renda: 75% das pessoas que recebem até dois salários mínimos e 69% entre os que ganham entre dois e cinco salários mínimos. 

Quando a renda aumenta um pouco, o uso do dinheiro em espécie se torna menos frequente: 59,4% daqueles que ganham entre cinco e dez salários mínimos e 58,3% das pessoas que recebem mais de dez salários utilizam notas e moedas de real.

O uso do dinheiro físico também é ligeiramente maior entre os idosos. De acordo com o levantamento, 72,7% das pessoas que têm 60 anos ou mais utilizam o meio; esse percentual cai para 68,6% entre aqueles com idade entre 16 e 24 anos.




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