Antonio Colavite Filho, ex-delegado por Santo André da União Brasileira de Trovadores e presidente na entidade em Santos, compila em 36 páginas as experiências e lições de oito décadas vividas.  

Em sua primeira obra, publicada pela Garimpo Editorial, estão oitenta trovas líricas, filosófica e humorísticas lançadas no Estádio Primeiro de Maio, em Santo André, em novembro. O livro pode ser adquirido pelo telefone (13) 98152-4803.

Segundo o autor, o gênero de rimas popularizado pelos portugueses são um fascínio desde a adolescência, em 1960, quando escrevia ao jornal da escola. “Desde então, sempre escrevo. Era um desejo antigo (o livro), mas as condições financeiras não permitiam. Mas sabendo da proximidade dos meus 80 anos, decidi tirar o projeto do papel um ano antes”, conta.

Assinante do Diário há mais de 40 anos, quando saiu de Piracicaba para lecionar e depois se tornar diretor em Santo André, Colavite atribuiu à produção o preço simbólico de R$ 20 e, inclusive, detalha nas estrofes filosóficas que, segundo ele, valem bem mais. 

“Um colega advogado já usou uma das trovas para ganhar um caso. Creio que cada trova carrega significados individuais para quem presta atenção ao mistério oculto das linhas”, diz ele.