Emeief Celestino Bourroul pertencia à rede estadual, foi municipalizada e passou por revitalização; a partir de 2025, unidade terá educação infantil
A Emeief (Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental) Celestino Bourroul, em Santo André, está de cara nova. O equipamento escolar localizado na Avenida Inconfidência Mineira, no Jardim Vila Rica, era uma unidade estadual, mas desde 2022 está sob responsabilidade da administração municipal e agora passou por processo de revitalização para atender à comunidade escolar andreense, segundo afirmou a Prefeitura.
Atualmente o equipamento atende 605 crianças do ensino fundamental (1º ao 5º ano), mas a partir de 2025 a unidade escolar terá também a educação infantil.
Com investimento de aproximadamente R$ 2,5 milhões, a Emeief Celestino Bourroul passou por reformas totais da cobertura, da cozinha, do refeitório e do pátio coberto, recebeu ainda obras de revitalização da nova entrada dos alunos, ampliação e reforma de banheiros masculino e feminino nos dois blocos, adequação e reforma da copa e refeitório para funcionários, da área da lavanderia e deposito de serviços, fechamento nos corredores das salas de aula e substituição de todos os pisos: manta vinílica nas salas e porcelanato nas demais áreas.
A escola recebeu ainda pintura geral, manutenção geral de elétrica e hidráulica, execução de rampas e sanitários atendendo a normas de acessibilidade, pintura da quadra de esporte, readequação da área externa, realização de drenagem, manutenção dos canteiros de vegetação, plantio de 73 árvores e 200 m² de herbáceas.
“Essa é uma das 17 escolas que a gente municipalizou. E vamos continuar nesse trabalho porque a gente acredita muito na municipalização. Sem nenhuma hipocrisia, mas a diferença que tem na qualidade da educação municipal com a do Estado, os pais, as mães e os moradores de Santo André sabem”, destacou o prefeito Paulo Serra (PSDB) durante o evento de inauguração.
O chefe do Executivo falou ainda sobre o investimento em educação. “Se a gente fizer qualquer pesquisa sobre qual é o problema da cidade, mais da metade vai dizer ‘segurança pública’, que nem é atribuição do município, mas é o que incomoda o andreense. E esse é um problema que tem ligação direta com a formação dos nossos jovens, com a educação. Não adianta falar que é só questão financeira, econômica, não. É questão de formação na base. A gente perde a guerra para o crime nas comunidades quando o jovem tem 9, 10, 11 anos e começa a pensar que o crime compensa”, ponderou Serra.
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