De janeiro a outubro o preço do carro já subiu 14,2%. Os carros da Land Rover tiveram a maior alta, 4,1%, seguida pelos da Renault, que ficaram 1,9% mais caro, Nissan; 1,4% e Citroën, 1,2%. Tiveram queda de preço os carros da Mercedes, -0,7%; Subaru, -0,5%; Kia, -0,3%; Chrysler, -0,2%; e Peugeot, -0,2%. Isso significa que as marcas tiveram que reduzir para conseguir vender seus estoques.

A evolução do preço praticado no mercado reflete a situação real para o comprador. Quando a montadora anuncia um reajuste, isso não quer dizer que a alta seja repassada ao consumidor. O repasse pode ocorrer integralmente ou em parte, ou ainda nem acontecer. Repare que alguns preços ficaram mais baratos no mês e, no entanto, essas montadoras reajustaram a tabela.

A alta do carro está muito maior que a inflação oficial do País. No acumulado do ano até fins de outubro, o IPC da Fipe registrava alta de 5,2% (três vezes menor do que o aumento do preço do carro).

O Defende 90 CSW 2.5 da Land Rover foi o carro com a maior alta em outubro. O preço subiu de reais R$ 85,5 mil para R$ 93,5 mil, alta de 9,4%. Em seguida o Honda Accord EX 2.4 que ficou 7,8% mais caro. O preço foi de R$ 115 mil para R$ 124 mil. A Hilux DX 3.0 Cabine Dupla 4x2 de R$ 55,5 mil para R$ 59,5 mil.

Na lista dos que ficaram mais baratos estão alguns modelos flex (que anda com álcool ou gasolina). O preço do Astra 2.0 Elegance flexpower teve queda de 10% no preço. Em um mês o valor de mercado caiu de R$ 47,7 mil para R$ 42,8 mil. O recém chegado Fiesta sedã flex teve o preço reduzido de R$ 30 mil para R$ 28,8 mil e o preço do Siena ELX 1.6 Fire flex caiu de R$ 29,6 mil para R$ 28,5 mil.