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UE organiza conferência para reformar instituiçoes
Do Diário do Grande ABC
14/02/2000 | 15:47
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Os ministros das relaçoes exteriores dos 15 países da Uniao Européia (UE) lançaram nesta segunda-feira uma nova conferência intergovernamental (CIG), destinada a reformar as instituiçoes européias ameaçadas de paralisaçao com a adesao prevista na próxima década de dez novos membros. Esta conferência - que termina no final de 2000 sob Presidência francesa - deve estudar temas difíceis como a dimensao da Comissao Européia (atualmente tem 20 comissários), a extensao de votos à maioria qualificada em conselho de ministros com reduçao do direito de veto e uma nova ponderaçao dos votos entre países membros.

``Existe consenso a respeito de uma CIG com agenda aberta. (...) Estamos determinados a ir o mais longe possível, mas com ambiçao de terminar no final de 2000', resumiu Pierre Moscovici, ministro francês delegado dos Assuntos Europeus.

França está disposta a ampliar ao máximo os temas da CIG, última oportunidade para a UE de reformar em profundidade suas instituiçoes antes da próxima ampliaçao ao Leste, Chipre e Malta.

Por sua vez, Lisboa nao descarta tampouco a idéia de incluir nesta CIG os assuntos referentes à Europa da defesa desde que se realizem avanços substanciais até meados do ano.

Os partidários de uma agenda limitada da CIG a três questoes básicas - dimensao da comissao, votaçao no conselho de ministros e ponderaçao dos votos (Gra-Bretanha e os países escandinavos)- sustentam que uma extensao dos temas nao permitiria concluir nos prazos previstos a ampliaçao ao Leste, Chipre e Malta.

Bélgica, Luxemburgo e Holanda estimam que é a última oportunidade dos Quinze para acertarem uma reforma ambiciosa das instituiçoes européias antes da possível ampliaçao da cifra atual a 27 países, o que modificaria substancialmente o funcionamento da UE com o risco de transformá-la numa simples área de comércio.




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