A Câmara de Mauá tornou-se pioneira no Grande ABC em sustentabilidade. A Casa concluiu o processo de instalação de placas fotovoltaicas, que captam luz solar e a transformam em energia elétrica. Em operação desde o dia 16 de outubro, o sistema gera 600 quilowatts por hora e, operado remotamente por um aplicativo conectado à internet, pode economizar anualmente mais de R$ 120 mil na conta de consumo.

O eletrocentro, com inversor de tensão, pode também enviar para a rede regular toda a energia produzida e não consumida. Desta forma, créditos serão gerados para o Legislativo. Ao todo, o sistema possui 200 painéis solares em uma área de 512 metros quadrados no telhado do prédio.

O custo total do projeto é de R$ 504 mil e inclui o reforço na estrutura predial para comportar o peso do sistema fotovoltaico. A energia produzida pelo sistema torna a Câmara de Mauá autossuficiente em energia.

Juninho Getúlio (PT), presidente do Legislativo, afirmou que os valores eventualmente economizados com as contas de consumo serão “reaplicados em outros investimentos”. A área de TI (Tecnologia da Informação) vai receber novos computadores e sistemas operacionais. A segurança eletrônica será incrementada com catracas e videomonitoramento com equipamentos de melhor qualidade, entre outras intervenções.

“Estamos preocupados com a sustentabilidade e avançando no quesito com a produção de energia limpa. A Câmara de Mauá se torna um exemplo a ser seguido, por ser a única no Grande ABC”, disse Juninho Getúlio

PIONEIRISMO

A Câmara de Mauá se destaca no quesito sustentabilidade, por ser o único Legislativo das sete cidades autossuficiente em energia renovável. Na região, a Prefeitura de Santo André implementou ainda na gestão do prefeito Paulo Serra (PSDB) usinas fotovoltaicas. No entanto, a cidade ainda é dependente da concessionária de energia.

Na Região Metropolitana de São Paulo, a prefeitura de Guarulhos deu os primeiros passos na sustentabilidade em 2022, quando iniciou a instalação de placas solares em seu prédio, para produção de energia limpa e renovável na cidade.

Cidades do Interior e Litoral paulista também têm projetos semelhantes, mas não há informações públicas disponíveis sobre quantos legislativos são autossuficientes.