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Palavra do Leitor - 10 de novembro de 2024
Da Redação
10/11/2024 | 09:34
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Ativismo judicial

Deveria incluir o currículo de todos os cursos de direito no Brasil a antológica entrevista concedida pelo sociólogo José Pastore, professor da USP (Universidade de São Paulo) e presidente do conselho de emprego e relações do trabalho da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), ao jornal O Estado de S. Paulo desta sexta-feira, dia 8 de novembro. Ele diz de maneira clara o que todo empresário está sentindo na pele: o ativismo judicial na área trabalhista, quando juízes querem fazer “justiça social”, muitas vezes com o atropelo das leis, vem aumentando significativamente e de maneira perigosa o custo das empresas brasileiras – ameaçando suas existências. Por mais nobres que sejam suas intenções, nenhum juiz deveria tomar alguma decisão que não fosse calcada no arcabouço legal.

Sérgio Pinto

Santo André

Eleição em Mauá

As eleições em Mauá terminaram com vitória do atual prefeito Marcelo Oliveira (PT), com 102.115 votos, emplacando a imagem de bom gestor e deixando seu adversário político insatisfeito com o resultado. Derrotado nas urnas, Atila Jacomussi (União Brasil) obteve 86.817 votos, menos que no segundo turno de 2020, quando perdeu a reeleição em tempo de pandemia da Covid-19. O reflexo de sua derrota foi a perda de mandato do pai, Admir Jacomussi, que tem 40 anos de gestão pública e recebeu dos eleitores a carta de aposentadoria. O fim da velha política dos Jacomussi foi decretada pelo tribunal eleitoral, que o julgou candidato ficha suja depois de quatros anos de mandato com as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado e endossada pela Câmara. Marcelo Oliveira resgatou, no primeiro mandato, a autoestima da população e realizou 365 obras, uma em cada quatro dias – e promete mais. Quem ganhou com a vitória do atual gestor foram os eleitores que votaram ou não no 13 para prefeito.

Eduardo Furtado

Mauá

Justiça

Pois é, após apontar para o Zé Dirceu como bandido e assassino e ser questionada sobre o que diz, a leitora Beatriz Campos volta a campo afirmando que ele matou sim, só que dessa vez com uma dúvida, ele pode não ter pego uma arma na mão para matar (José Dirceu – 1, dia 5). Continua carecendo provar, minha senhora, pois se pode não ter pego, também ter pego, você continua acusando. O fato de ter me indignado com essa acusação e me manifestar sobre ela nesta coluna, parece que causou um certo frisson nos “articulistas” aqui, pois não bastava a senhora Beatriz, vem agora na mesma linha, o senhor Mauri Fontes com um textão oriundo da internet acusar o Zé Dirceu (José Dirceu – 2, dia 5). Será que o homem está preocupando certo setor da sociedade acostumado a dar as cartas sem muitos questionamentos, e alguém como ele, de inteligência diferenciada, livre da Justiça, pois nada deve, possa lhes estar incomodando? Sem a menor pretensão em defender o Zé Dirceu – uma, que ele não precisa; e outra, que não tenho a menor capacidade para isso –, mas reafirmo: se eu fosse ele, iria interpelar-vos na Justiça, isso eu faria.

Alencar Marcon

Santo André




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