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Primeira-dama de Mauá, cuja atuação nos primeiros quatro anos de governo do marido foi extremamente discreta, Fernanda Oliveira teve papel preponderante na campanha que deu a reeleição a Marcelo Oliveira (PT), em outubro. Quando o candidato petista começou a sofrer ataques pessoais abaixo da linha de cintura, pesados a ponto de influenciar na expectativa de voto do eleitor mais conservador, foi ela quem chamou para si a responsabilidade de defender a imagem de Marcelo, notadamente junto aos redutos religiosos, especialmente os evangélicos, aos quais comparecia para testemunhar sobre o comprometimento do chefe do Executivo com os valores familiares. A militância se identificou tanto com a primeira-dama que, na festa da vitória, ouviram-se gritos de ‘Fernanda, Fernanda, Fernanda...’ do meio da multidão. Ela reagiu tão bem à acolhida popular que observadores mais atentos da cena chegaram a dizer que estava nascendo ali uma futura candidata a deputada. Talvez já em 2026. A ver.
Bastidores
Vice atuante
No que depender do prefeito eleito de Rio Grande da Serra, Akira Auriani (PSB), sua vice, Vilma Marcelino (PSDB, foto) terá protagonismo no futuro governo. “Vilma tem experiência e trabalha muito pela cidade. Ela não vem para exercer o papel de vice-prefeita ao qual estamos acostumados, apenas para ocupar o lugar quando o prefeito estiver ausente. A vice-prefeita terá papel atuante na gestão das secretarias. Vilma será uma gestora de conflitos, porque tem facilidade para lidar com as pessoas”, destacou.
Aviso aos promoters
Não convidem para a mesma festa o deputado estadual Atila Jacomussi (União Brasil), candidato derrotado no segundo turno para a Prefeitura de Mauá, e o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Sem buraco
Durante coletiva concedida à imprensa esta semana, o prefeito eleito de São Bernardo, Marcelo Lima (Podemos), foi questionado sobre de onde despacharia, do Paço ou do casarão da Chácara Silvestre, usada como gabinete pelo atual chefe do Executivo, Orlando Morando (PSDB). O tucano aproveitou a pergunta para alfinetar o antecessor, Luiz Marinho (PT). “Seja qual for o local escolhido, não haverá um buraco de piscinão em obras na frente. Se for a Chácara, é um local muito bonito”, disse, referindo-se à época de sua posse, em 1º de janeiro de 2017, quando encontrou as obras do piscinão do Paço paralisadas.
Futuro
Penha Fumagalli (PSD), prefeita não reeleita de Rio Grande da Serra, afirmou que, assim que deixar o comando do Paço, vai curtir férias com os netos e, a partir de fevereiro, reunirá seu grupo político para estabelecer os próximos passos. A chefe do Executivo revelou que a primeira reunião de transição, com as equipes por ela indicada e pelo prefeito eleito Akira Auriani (PSB), ocorre terça-feira. Penha afirmou ainda que, “independentemente de quem estiver no poder, manterá postura fiscalizatória” e que “estará à disposição para contribuir com a cidade”.
Jogo de palavras
A gestão do prefeito José Auricchio Júnior (PSD) publicou nota no no site da Prefeitura de São Caetano negando aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Porém, trata-se de jogo de palavras para tentar minimizar danos à imagem do governo. Na publicação, lê-se que São Caetano não vai aplicar aumento e que o valor “será atualizado apenas pela correção inflacionária de 2024”. Ocorre que, em maio, o prefeito encaminhou à Câmara projeto de lei de reajuste dos servidores e, na ocasião, vereadores trataram o índice de 4,5% como aumento. Auricchio chegou, inclusive, a dizer que a correção integrava “a política de valorização do funcionalismo”.
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