Depois que a coalizão governamental da Alemanha entrou em colapso de forma dramática, o chanceler Olaf Scholz afirmou que lideraria o país com um governo minoritário, apesar dos apelos de líderes da oposição na quinta-feira por eleições antecipadas. Após a demissão do liberal Christian Lindner na quarta-feira, 6, Jörg Kukies, um conselheiro econômico de Scholz, foi nomeado para assumir o cargo de ministro das Finanças.
O chanceler disse que o governo minoritário seria composto pelos social-democratas, legenda da qual faz parte, e pelo Partido Verde até o início do próximo ano - mesmo após o líder do maior bloco de oposição no parlamento, Friedrich Merz, dos democratas-cristãos, ter defendido a convocação imediata de um voto de confiança e novas eleições.
Scholz enfatizou novamente na quinta-feira que não deseja convocar um voto de confiança antes de 15 de janeiro. "Os cidadãos terão em breve a oportunidade de decidir novamente como proceder", disse o chanceler, segundo a agência de notícias alemã dpa.
Uma reunião com Merz e Scholz nesta quinta-feira sobre uma possível data para a próxima eleição terminou depois de menos de uma hora, com Merz saindo sem comentar as negociações.
Ainda nesta quinta-feira, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, deu a Lindner, que foi demitido por Scholz na quarta-feira, um documento de formalização da demissão. Outros dois ministros que renunciaram - Bettina Stark-Watzinger (Pesquisa) e Marco Buschmann (Justiça) - também receberam os documentos.
O ministro da Agricultura, Cem Özdemir, do Partido Verde, aceitou o Ministério de Pesquisa. Fonte: Associated Press
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