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Falta de chuva faz vazão das cataratas do Iguaçu cair 95%
06/11/2024 | 08:16
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FOTO: Reprodução


A escassez de chuvas no Paraná tem reduzido a vazão de água nas Cataratas do Iguaçu, principal ponto turístico do Estado. Nos últimos dias, vídeos comparando a quantidade de água que passou pelas cataratas em novembro de 2023 com a quantidade registrada na mesma data, neste ano, viralizaram nas redes sociais.

No ano passado, em 31 de outubro, por exemplo, a vazão foi de 24,2 milhões de litros de água por segundo, a terceira maior marca registrada pelo monitoramento. Neste ano, a quantidade registrada na mesma data foi de 1,2 milhão de litros - uma redução de 95%. A medição é feita hora a hora pela Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Apesar da significativa diferença, a quantidade atual não é considerada anormal ou arriscada pelos biólogos. A vazão média é de 1,5 milhão de litros por segundo, e oscilações são esperadas. A vazão registrada em 31 de outubro de 2023 é que foi anormal: em 27 anos, só perdeu para as quantidades contabilizadas em 9 de junho de 2014 (46,3 milhões de litros por segundo) e em 1983 (35 milhões de litros por segundo).

Não representa seca

Em mensagem veiculada em redes sociais, o consórcio Urbia Cataratas, concessionária administradora do Parque Nacional do Iguaçu, onde ficam as cataratas, afirmou que "a variação dentro desse volume, de 1 milhão (de litros de água por segundo), não representa seca; isso ocorre apenas quando os números ficam muito abaixo desse patamar".

A média de vazão nos 20 dias encerrados em 2 de novembro foi de 1,3 milhão de litros. A maior quantidade de água neste ano foi de 8,83 milhões de litros por segundo, registrada em 14 de julho, segundo a Urbia Cataratas.

De onde vem a água

As cataratas ficam no município de Foz do Iguaçu, na divisa com o Paraguai e a Argentina e no extremo oeste do Estado do Paraná. O principal fator determinante da vazão nas cataratas é a quantidade de chuva na bacia do Rio Iguaçu - chuvas fortes a 700 quilômetros das cataratas podem determinar o aumento da vazão nelas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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