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Ministério da Saúde destina R$ 32,4 milhões à Pastoral da Criança
Da Agência Brasil
23/04/2007 | 20:42
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Um convênio assinado nesta segunda-feira pelo ministério da Saúde destina R$ 32,4 milhões para mais um ano de trabalho da Pastoral da Criança, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Há 20 anos, metade dos recursos utilizados na capacitação de novos agentes vem do ministério.

O convênio também marca uma parceria inédita com a Pastoral da Pessoa Idosa, que vai receber R$ 1,7 milhão.

Em quatro mil municípios brasileiros, gestantes das comunidades mais pobres recebem orientações sobre a importância do leite materno e da alimentação nutritiva. Voluntários da Pastoral fazem visitas de casa em casa e os recém-nascidos também recebem assistência: são pesados e, quando a desnutrição é diagnosticada, as mães aprendem receitas de multimisturas com farelos de trigo e arroz, folha de mandioca, casca de ovo e sementes variadas.

A Pastoral da Criança presta assistência a cerca de duas milhões de mães e crianças. O governo aumentará sua participação a partir deste ano, quando os voluntários passarão a trabalhar junto com os agentes comunitários, médicos e enfermeiros do Programa Saúde da Família.

“A Pastoral chega onde, muitas vezes, não chegamos. Vamos poder identificar mais casos. Podemos também ajudar a capacitar os voluntários da Pastoral, aumentando a capacidade de alcance”, explicou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Antes da assinatura do convênio, Temporão e a coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, foram à casa de Jaqueline Lima, na Vila Estrutural, em Brasília. O primeiro filho de Jaqueline, desnutrido, recebeu ajuda da Pastoral há cerca de cinco anos e ela se tornou uma voluntária do programa depois do nascimento de mais um filho, há quatro meses. Ela contou ter recebido ajuda de outras mães: “Acompanharam a gestação e depois pesavam meu filho todo mês, porque ele nasceu com baixo peso. Fui gostando do serviço e acabei participando, como voluntária”.

Há três anos, segundo Zilda Arns, o cuidado com a saúde foi estendido também aos idosos e 76 mil já são assistidos. “Temos idosos abandonados com nova esperança e as famílias estão mais conscientes do cuidado com o idoso”, comemorou a coordenadora, para quem o trabalho é “de formiguinha”.

“É por meio do voluntariado que se aprende e se assume o compromisso de multiplicar o saber para o vizinho”, acrescentou.

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