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Carla desiste de nomear sobrinha para seu gabinete
Da Redação
01/11/2024 | 08:00
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Fernandes


A deputada estadual Carla Morando (PSDB) desistiu de empossar a sobrinha, Flávia Morando (União Brasil), para seu gabinete na Alesp (Assembleia Legislativa). O recuo ocorreu no dia seguinte à nomeação da ex-prefeiturável, que disputou o Executivo são-bernardense com as bênçãos de seu tio, prefeito Orlando Morando (PSDB), e terminou o 1º turno na quarta posição. Coincidência ou não, o anúncio ocorreu horas depois de Luiz Fernando Teixeira (PT), colega de Carla na Alesp e também ex-candidato ao Executivo, ter prometido acionar a mesa diretora da Casa contra a nomeação de Flávia, com base na Súmula Vinculante 13, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que proíbe nomeações para cargos de confiança de parentes até 3º grau. Em nota, a assessoria de Carla informou que consultou a Procuradoria da Alesp, que reviu sua posição e argumentou sobre a possibilidade de a contratação ser classificada como nepotismo. “Flávia seguirá atuando como voluntária, apoiando as atividades da Frente Parlamentar Estadual de Desenvolvimento Econômico, coordenada por Carla”, conclui a nota. Em tempo: a ex-prefeiturável – que, segundo o tio, era a principal gestora dos supermercados da família até se lançar ao Paço – ocuparia o cargo de secretária especial, com salário de quase R$ 16.000.

BASTIDORES

Tudo igual

Durante evento realizado pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) na noite de quarta-feira com os chefes de Executivo eleitos e reeleitos do Grande ABC, o prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi (PL), trocou os nomes de Taka Yamauchi (MDB, foto), que vai comandar o Paço de Diadema, e de Akira Auriani (PSB), eleito em Rio Grande da Serra. Ao comentar a gafe, Taka não perdeu a chance de brincar com Volpi. “Tudo bem. Japonês é tudo igual mesmo”, comentou, dando um toque de humor que contrastou com sua expressão séria.

Conta paga – 1

O almoço realizado no restaurante Mirante, em São Bernardo, que reuniu prefeitos eleitos das sete cidades do Grande ABC na última quarta-feira, foi bancado pelo próximo chefe do Paço são-bernardense, Marcelo Lima (Podemos). O podemista pagou a conta de comes e bebes para Gilvan Junior (PSDB, Santo André), Tite Campanella (PL, São Caetano), Taka Yamauchi (MDB, Diadema), Marcelo Oliveira (PT, Mauá), Guto Volpi (PL, Ribeirão Pires) e Akira Auriani (PSB, Rio Grande da Serra), enquanto discutiam mudanças no Consórcio Intermunicipal, conforme noticiado pelo Diário. 

Conta paga – 2

O grupo pretende realizar o próximo encontro em São Caetano, ainda sem data definida para ocorrer. “Só porque sou o mais velho de todos agora querem que eu pague (o próximo almoço)”, brincou Tite Campanella durante a reunião.

O chefe manda

João Veríssimo, o Juiz João (PSD), vice-prefeito eleito na chapa encabeçada por Marcelo Oliveira (PT), representou o petista em encontro realizado pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) em Santo André. Incumbido de apresentar propostas e demandas da cidade durante o evento, com bom humor, Juiz João fez questão de mostrar quem manda no Executivo. “Quando o Marcelo me pediu para representá-lo, disse o que eu deveria falar, porque vice, eu brinco, é um cargo de expectativa: não apita nada”, brincou.

A paz voltou

O tom belicista que caracterizou as últimas sessões na Câmara de Diadema antes do 2º turno deu lugar, ontem, a discursos nos quais os vereadores – tanto governistas como de oposição – exaltaram o processo democrático que foi a eleição e parabenizaram tanto o prefeiturável vencedor, Taka Yamauchi (MDB), como o perdedor, José de Filippi Júnior (PT).




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