Santo André, São Bernardo e Diadema foram cidades premiadas; avaliação considera itens como atuação, finanças e gestão
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As associações ABC Aprendiz, Ficar de Bem e Ronald McDonald ABC (Santo André), Aldeias Infantis SOS (São Bernardo) e Rede Cultural Beija-Flor (Diadema) estão entre as 100 organizações brasileiras do terceiro setor vencedoras do Prêmio Melhores ONGs (Organizações Não Governamentais) de 2024. Essa é a 8ª edição do prêmio, organizado pelo Instituto Doar - Certificadora Social e pelo Instituto O Mundo Que Queremos, em parceria com a Ambev e apoio do Mercado Livre e da Doare.
Os temas avaliados são: causa e estratégia de atuação; representação e responsabilidade; gestão e planejamento; estratégia de financiamento; e comunicação e prestação de contas.
Pela primeira vez, a Rede Cultural Beija-Flor está na lista. Com sede em Diadema e 31 anos de atuação, o projeto atende, principalmente, crianças e adolescentes em vulnerabilidade social na cidade, em São Bernardo e na Capital.
“Hoje, esse é um dos prêmios mais importantes para as organizações do Brasil. Ele nos credibiliza, mostra que somos capazes para oferecer os serviços. Muitas empresas privadas têm trabalhos de investimento social e priorizam associações com certificações e escolhem a partir de indicadores como impacto e gestão financeira”, pontua Ivone Silva, diretora executiva da Rede Beija-Flor.
A ONG tem três frentes de atuação: programas de fomento à educação, desenvolvimento profissional e cursos culturais, com público a partir dos 6 anos. Ao todo, a organização atende a 63 comunidades e tem três unidades (Bairro Eldorado, Alvarenga e Vila Nova Joaninha, em Diadema).
Na edição deste ano do prêmio, foram mais de 700 inscrições e duas fases eliminatórias, com análises de transparência e organização. “Sabemos como são difíceis as condições para operar, enfrentando todo tipo de obstáculos. Mesmo assim essas organizações estão aí, persistindo, dando a sua contribuição para o País. Precisamos sempre celebrar e agradecer o empenho das ONGs, que são fruto da boa vontade de cidadãos que se juntam para realizar um trabalho em benefício dos outros”, explica Marcelo Estraviz, diretor da Certificadora Social, em nota.
Em Santo André, a ONG Ficar de Bem entrou para o rol de premiadas pelo terceiro ano. As ações são de proteção integral de crianças e adolescentes vítimas de violência.
Existem iniciativas a partir de denúncias do Conselho Tutelar com atendimento às famílias das vítimas, acolhimento de crianças em situação de rua, projeto com adolescentes que estão prestes a completar 18 anos e vão sair das casas de acolhimento, além de medidas socioeducativas e de fortalecimento de vínculos.
“Temos 12 projetos com diferentes direcionamentos às crianças e jovens. Nossa participação nessa premiação é um dos mecanismos para trazer visibilidade aos programas, tanto chamando atenção de empresas quanto de pessoas físicas que ajudam com doações. Estar na lista é mostrar que comprovamos nossos resultados e somos reconhecidos”, diz Roberta Martins, coordenadora da Ficar de Bem.
Em novembro, a ONG andreense vai inaugurar duas repúblicas (Santo André e São Bernardo) para receber adolescentes que completaram a maioridade e não foram adotados. Eles receberão apoio da associação até os 21 anos.
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