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Diadema alerta sobre procedimento para pedidos de resgate de saruês

Em época de reprodução, incidência urbana dos animais pode ser maior

Da Redação
14/10/2024 | 21:41
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FOTO: André Baldini/Prefeitura de Diadema


Frente à época de reprodução dos saruês, também chamados de gambás, que se estende até março, a Secretaria de Meio Ambiente de Diadema alerta sobre a incidência desses bichos, o seu comportamento na natureza, os perigos e o procedimento para eventuais pedidos de resgate. O recolhimento será feito em parceria com a Guarda Ambiental e os Cetras (Centro de Tratamento e Recuperação Animal).

“Ao contrário do que muitos pensam, os saruês não são roedores, mas sim marsupiais, ou seja, são ‘primos’ dos cangurus”, diz Raissa Marques de Almeida, estagiária de medicina veterinária da Secretaria de Meio Ambiente.

Segundo Raíssa, eles também são muito úteis para manter o equilíbrio biológico. “Os saruês se alimentam de pequenas e, até mesmo, grandes espécies. Eles comem aranhas, escorpiões, cobras e carrapatos. Isso ajuda a não haver uma superpopulação de uma determinado bicho no ambiente”, explica.

De acordo com o veterinário da Unidade de Vigilância em Zoonozes de Diadema, Augusto Tavares, os saruês podem transmitir doenças para os seres humanos. “A raiva e o tétano são as principais enfermidades a serem passadas. Além disso, podem ser intermediários da Doença de Chagas”, explica.

O especialista reforçou as etapas a serem seguidas por quem encontrar um saruê no ambiente urbano. “Nossa recomendação principal é que não os matem, e sim entrem em contato com a nossa equipe de resgate para que todos os protocolos sejam seguidos de forma segura.”

Para solicitar o resgate de animais silvestres, entre em contato pelo número 4059-7619. A Secretaria de Meio Ambiente fica na Rua Ipitá, 193, e funciona das 9h às 11h30 e das 13h às 15h30.




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