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Os brasileiros são os latino-americanos que mais valorizam o inglês para experiências e viagens, diz pesquisa

Estudo foi realizado foi pela Pearson com sete mil pessoas em cinco países: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México

Da Redação
10/10/2024 | 13:26
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Unsplash/Ross Sneddon


Pesquisa realizada pela Pearson em cinco países, dentre eles Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México, com 7 mil pessoas, mostra que os brasileiros são os que mais valorizam o idioma para experiências em viagens internacionais. Quando questionados sobre o que os motivaria a estudar inglês, 46% no Brasil declararam como principal razão uma viagem de lazer internacional, à frente de uma oportunidade de trabalho, com 42% dos resultados. Para os outros quatro países, a carreira é, de longe, o que os levaria a aprender inglês. Cerca de 59% dos colombianos voltariam a estudar por uma boa chance no mercado corporativo; 56% de mexicanos; 55% dos chilenos; e 53% dos argentinos.

Nos cinco países, se comunicar com um estrangeiro também foi apontado como inspirador para busca de conhecimento, com 31% dos chilenos respondendo que voltariam a estudar inglês por essa razão; seguidos pelos argentinos, com 27%; colombianos, com 23%; 20% de brasileiros; 19% dos mexicanos.

De acordo com Bruno Lima, gerente de marketing do Yázigi os resultados da pesquisa mostram como o inglês é visto de maneiras diferentes na América Latina. “No Brasil, o desejo de explorar o mundo e vivenciar novas culturas se destaca como a principal motivação para aprender o idioma, enquanto em outros países o foco é claramente voltado para o crescimento profissional. Isso nos mostra a importância de adaptar abordagens educacionais que considerem essas diferenças regionais e que possam, de fato, atender às expectativas e aspirações específicas de cada público”, afirma o executivo.

Metodologia  

A pesquisa foi desenvolvida pela Opinion Box, com o apoio da Pearson, empresa global líder em soluções de aprendizagem ao longo da vida. Foram entrevistadas 7 mil pessoas, sendo 2 mil delas no Brasil, 52% homens e 48% mulheres; no México, 1.500, 51% homens e 49% mulheres; na Argentina foram entrevistadas 1.500 pessoas, 49% homens e 51% mulheres; no Chile, um total de 1.000 pessoas, metade das quais são 50% homens e mulheres; a mesma quantia que na Colômbia. A idade dos entrevistados variou de 18 a 49 anos.? 

Em todos os países, a maioria dos entrevistados vive nas capitais: Brasil (42%); México (60%); Argentina (55%); Chile (42%); e Colômbia (69%). Alguns vivem em áreas rurais, 33% dos brasileiros; 11% dos mexicanos; 10% argentinos; 22% chilenos; e 10% colombianos. E o restante está em regiões metropolitanas, como os brasileiros (25%); Mexicanos (29%); Argentinos (35%); Chilenos (36%); Colombianos (21%).? 

Os entrevistados se declararam brancos, pardos, afrodescendentes, asiáticos/amarelos, indígenas e outros. No Brasil, a maioria dos entrevistados são brancos (46%), pardos (40%), afrodescendentes (10%), asiáticos (3%) e indígenas (1%). E a maioria possui ensino superior completo (27%) e está empregada no setor privado 39%, na classe B (49%).

Cerca de 64% dos chilenos teve contato com o idioma inglês antes dos 10 anos; seguidos pelos argentinos, com 56%; 47% dos mexicanos; 40% dos brasileiros teve contato com o idioma inglês antes dos 10 anos. 





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