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Auricchio será um conselheiro para abrir o coração, diz prefeito eleito

Para o liberal, mandato interino exercido em 2021 abriu caminho para vitória na eleição

Wilson Guardia
07/10/2024 | 09:57
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FOTO: Wilson Guardia/DGABC


 Tite Campanella (PL), prefeito eleito de São Caetano, destacou em entrevista exclusiva ao Diário que o atual chefe do Executivo, José Auricchio Júnior (PSD), será “consultor, um conselheiro” em seu governo. A reposta foi dada logo após ser indagado sobre qual será a participação do pessedista no futuro governo, a partir de 1º de janeiro. “Ele é meu amigo. Um ex-prefeito tão bom quanto ele (será útil) para consultar e até abrir o coração para alguns problemas administrativos que eu possa ter”, disse.

Ser o candidato governista, em tese, contribuiu para a vitória nas urnas. No entanto, Tite atribuiu o resultado obtido a outra situação. O liberal assumiu o comando do Palácio da Cerâmica entre 1º de janeiro e 22 de dezembro de 2021 – neste período, como interino, substituiu Auricchio, que tentava reverter na Justiça a impugnação de sua candidatura devido à captação de recursos ilegais para a campanha de 2016. “No ano em que fiquei como prefeito interino mostrei à população a forma de pensar e mostrei meus valores e princípios. Isso a população reconheceu.”

Em relação à transição de governo, Tite Campanella afirmou que será conduzida de forma tranquila, por considerar ser uma “gestão de continuidade”. Além disso, o liberal abordou, durante a entrevista, qual será a relação com a oposição. “Respeito, transparência e portas abertas”, discorreu.

Do tempo à frente do Palácio da Cerâmica, Tite diz trazer o seguinte ensinamento para o mandato 2025-2028: estar na rua, ouvir a população, “ter confiança de suas convicções e não arredar o pé delas”, declarou, ao lembrar que esta fórmula foi adotada na segunda onda do pandemia da Covid-19, em 2021.

Por fim, o prefeito eleito falou do sentimento de assumir de fato a cadeira de prefeito mais de 70 anos após seu pai, Anacleto Campanella (UDN), ser eleito o segundo prefeito de São Caetano. “Convivi pouco com meu pai, pois ele morreu quando eu tinha 11 anos. Nestes poucos anos de convivência ele não me ensinou questões políticas ou administrativas. Ensinou a bondade e compaixão”, rememorou.




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