Política Titulo Troca de farpas em Mauá
Marcelo vai ter que usar fralda na apuração, afirma Atila Jacomussi após votar

Unionista declarou que prestação de contas dele não tem dolo e, se eleito, vai poder assumir

Beatriz Mirelle
06/10/2024 | 17:30
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Beatriz Mirelle/DGABC


O deputado estadual Atila Jacomussi (União Brasil), candidato a líder do Executivo de Mauá, disse que o prefeito Marcelo Oliveira (PT), que busca reeleição, “vai ter que pegar fralda e uma caixa de lenços” para acompanhar apuração dos votos. Ao lado da esposa Andréia Rolim Rios, ele chegou por volta das 16h10 ao colégio Elite, na Vila Bocaina, a menos de uma hora para o encerramento da votação.   

Além de afirmar que vai liderar corrida para segundo turno, ele declarou que, se eleito, vai poder assumir. Apesar de aparecer nas urnas, Atila segue com a candidatura indeferida com recurso, já que os gastos da sua administração como chefe do Executivo, entre 2017 e 2020, foram reprovadas pela Câmara municipal e pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).  

“O relator já deu o deferimento. Nos próximos seis dias, deve colocar em votação. Estou muito tranquilo. O resultado de hoje já me coloca no segundo turno e eu estou na urna”, comentou. 

O candidato reforçou, ainda, que a prestação de contas dele não tem dolo. “Quem vai ter que explicar por que eu não estaria na urna é o Marcelo Oliveira. Ele queria um ‘tapetão’. Não vai ter o ‘tapetão’. Vai ter que pegar fralda, colocar no corpo, e (usar) uma caixa de lenços, porque o povo vai eleger Atila.” 

Desde o início, a disputa pelo Paço mauaense foi marcada por troca de farpas entre Atila e o prefeito Marcelo Oliveira. Questionado sobre a trajetória nessa campanha, o deputado disse que as acusações ocorreram apenas “do outro lado”.  

“Fizeram esse tipo de trabalho que eu lamento muito. A campanha foi polarizada durante todo o pleito, sem desmerecer os demais candidatos. A expectativa é muito boa. As pesquisas colocam a gente na frente. Só quem vai dizer a verdade é a urna." 

Enquanto o pedido de recurso de Atila não for julgado por todos os desembargadores do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), a decisão de recusa do registro dele pela 339ª zona eleitoral de Mauá segue em vigor.




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