Unionista declarou que prestação de contas dele não tem dolo e, se eleito, vai poder assumir
O deputado estadual Atila Jacomussi (União Brasil), candidato a líder do Executivo de Mauá, disse que o prefeito Marcelo Oliveira (PT), que busca reeleição, “vai ter que pegar fralda e uma caixa de lenços” para acompanhar apuração dos votos. Ao lado da esposa Andréia Rolim Rios, ele chegou por volta das 16h10 ao colégio Elite, na Vila Bocaina, a menos de uma hora para o encerramento da votação.
Além de afirmar que vai liderar corrida para segundo turno, ele declarou que, se eleito, vai poder assumir. Apesar de aparecer nas urnas, Atila segue com a candidatura indeferida com recurso, já que os gastos da sua administração como chefe do Executivo, entre 2017 e 2020, foram reprovadas pela Câmara municipal e pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).
“O relator já deu o deferimento. Nos próximos seis dias, deve colocar em votação. Estou muito tranquilo. O resultado de hoje já me coloca no segundo turno e eu estou na urna”, comentou.
O candidato reforçou, ainda, que a prestação de contas dele não tem dolo. “Quem vai ter que explicar por que eu não estaria na urna é o Marcelo Oliveira. Ele queria um ‘tapetão’. Não vai ter o ‘tapetão’. Vai ter que pegar fralda, colocar no corpo, e (usar) uma caixa de lenços, porque o povo vai eleger Atila.”
Desde o início, a disputa pelo Paço mauaense foi marcada por troca de farpas entre Atila e o prefeito Marcelo Oliveira. Questionado sobre a trajetória nessa campanha, o deputado disse que as acusações ocorreram apenas “do outro lado”.
“Fizeram esse tipo de trabalho que eu lamento muito. A campanha foi polarizada durante todo o pleito, sem desmerecer os demais candidatos. A expectativa é muito boa. As pesquisas colocam a gente na frente. Só quem vai dizer a verdade é a urna."
Enquanto o pedido de recurso de Atila não for julgado por todos os desembargadores do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), a decisão de recusa do registro dele pela 339ª zona eleitoral de Mauá segue em vigor.
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