A ação, reivindicada pela rede terrorista Al Qaeda , teve início por volta das 7h de sábado (horário local), quando o grupo atacou a tiros os empregados dos escritórios das companhias petroleiras Apicorp e Petroleum Center. Perseguidos por seguranças, os quatro atacaram a tiros um ônibus escolar, no qual morreu um menino egípcio, e seguiram para o complexo residencial O Oásis, onde moram executivos de várias empresas petroleiras.
O grupo pretendia invadir o complexo com um carro-bomba, mas foi impedido pelos seguranças do local. Apesar disso, os homens invadiram o local a tiros e tomaram c erca de 250 pessoas reféns, entre ocidentais, árabes e asiáticos. A situação só foi controlada quando forças especiais de segurança conseguiram invadir o complexo e prender o chefe do comando.
Entre os mortos estão um americano, um sueco, um italiano, um britânico, um sul-africano, oito indianos, dois cingaleses, três filipinos, um menino egípcio de dez anos e três sauditas. Algumas pessoas mantidas reféns no complexo informaram que algumas das vítimas foram mortas a sangue frio. No entanto, a informação não foi confirmada pelo ministério do Interior saudita.
Reação — Em Washington, o embaixador da Arábia Saudita nos EUA, príncipe Bandar ben Sultan, garantiu que sete reféns americanos foram libertados pelas forças de seu país. "Sete reféns foram resgatados. Dois estão feridos e cinco passam bem", contou o diplomata ao canal Fox, acrescentando que "todos (os seqüestradores) são membros da organização terrorista Al Qaeda".
Na entrevista, o embaixador saudita garantiu ainda que o ataque terrorista não fará o governo mudar sua promessa de incrementar a produção de petróleo. "A Arábia Saudita assumiu um compromisso com o mundo e nossos amigos nos Estados Unidos e o manteremos, sem importar quem o questiona, particularmente os terroristas", frisou o príncipe Bandar.
Os jornais britânicos deste domingo anunciam que o corpo de um cidadão desta nacionalidade, assassinado no ataque a uma residência para expatriados de Al-Khobar, foi arrastado pelas ruas da cidade, amarrado a um veículo. Segundo The Mail on Sundaye The Observer, este alto executivo de uma empresa petroleira britânica está, com certeza, entre as vítimas do ataque de vários homens armados contra o complexo Oásis.
De acordo com os dois jornais, que citam fontes das forças sauditas de segurança, seu corpo foi encontrado a mais de um quilômetro e meio de distância de sua casa, onde teria sido abatido na frente de seus colegas, e depois arrastado por um veículo. Segundo as testemunhas citadas pelo Observer, o cadáver do britânico foi jogado perto de uma ponte.
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