Setecidades Titulo Apuração em São Bernardo
Empresa dá início a investigação sobre incêndio em ônibus elétrico

Eletra, que tem sede em São Bernardo, afirma que vai apurar, junto com a WEG, o incidente ocorrido com um veículo da Transppass

Eduardo Vieira da Costa
16/09/2024 | 19:58
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FOTO: Reprodução

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A investigação sobre o incêndio que atingiu um ônibus elétrico de propriedade da empresa Transppass, ocorrido no último sábado (14), terá início nesta terça-feira, de acordo com a Eletra, companhia com sede em São Bernardo que desenvolve a tecnologia para esses veículos operarem com eletricidade e que fabrica ônibus do tipo trólebus (rede aérea), híbridos (motor e baterias) e elétricos puros (apenas baterias).

O incidente ocorreu na garagem da Transppass, localizada na Avenida Torres de Oliveira, 435, no Jaguaré, Zona Oeste de São Paulo, na tarde de sábado. De acordo com informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, sete viaturas foram empenhadas na ocorrência, sem vítimas, e o local foi deixado em segurança. 

Em imagens que circularam em redes sociais, é possível ver o fogo na região das baterias na parte superior do ônibus. 

O veículo estava parado na garagem no momento do incêndio, sem passageiros ou trabalhadores em seu interior.

Ao Diário, a Eletra confirmou que fará uma investigação, juntamente com a WEG, empresa fabricante das baterias usadas no projeto, provavelmente a partir desta terça-feira (17), já que o ônibus deveria ficar em isolamento após o fim do incêndio por 48 horas – prazo que se encerraria na noite desta segunda-feira.

“As causas do incêndio são ainda desconhecidas, bem como o local exato do surgimento das chamas. A Eletra vai realizar uma investigação da origem do incidente, juntamente com a WEG, fabricante das baterias. A Eletra destaca que o fogo foi apagado em cerca de dez minutos, sem reignição (ressurgimento das chamas). O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo seguiu o protocolo de jogar água por 60 minutos no local das chamas, para resfriamento e segurança. O ônibus ficará isolado por 48 horas e só então haverá o início das investigações”, disse a companhia no comunicado.

QUESTIONAMENTOS

Procurada, a empresa concessionária Transppass não respondeu sobre a ocorrência em sua garagem no sábado. O Consórcio Transvida, do qual a Transppass faz parte, também não retornou aos questionamentos feitos pelo jornal até o fechamento desta edição. A WEG respondeu que “esclarecimentos em relação a este incidente estão sendo realizados pela Eletra”.

Em nota enviada ao Diário, a SPTrans, gestora do transporte público por ônibus da cidade de São Paulo, informou apenas que houve o registro da ocorrência “envolvendo o ônibus de prefixo 8 1085, da Transppass, na garagem da concessionária” e ressaltou que não houve o registro de vítimas.

SEGURANÇA

Sobre a segurança da tecnologia empregada nos veículos, a Eletra afirmou que “todos os ônibus elétricos no Brasil, antes de serem homologados para a comercialização, passam por rigorosos testes de órgãos federais quanto à segurança e viabilidade operacional, sendo assim uma tecnologia comprovadamente segura e empregada em diversas partes do mundo, há vários anos, como solução para o meio ambiente e a mobilidade”. 




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