Na quinta-feira, Vinícius Parizatto, 24 anos, e Juliano Aparecido de Freitas, 18, se apresentaram à polícia. Segundo eles, os três haviam combinado de se encontrar com um advogado no km 41 da rodovia Índio Tibiriçá, antes de se entregarem à delegacia. No entanto, Ramos não apareceu.
No depoimento, os dois negaram a agressão contra o estudante Flávio Augusto do Nascimento Cordeiro, 16 anos, e o repositor de supermercados Cleiton da Silva Leite, 20. Vinícius contou que Juliano, ao ver o cabelo estilo moicano de uma das vítimas, apenas exclamou "nossa, o que é aquilo".
Em seguida, Cleiton e Flávio mudaram de vagão ao perceberem que estavam sendo observados. Quando os skinheads os seguiram, os dois já haviam pulado da janela, de acordo com a versão de um dos acusados.
Alta - O Hospital Regional de Mogi das Cruzes informou nesta sexta-feira que Flávio Augusto, que perdeu o braço ao saltar do trem, deve ter alta no fim da próxima semana. Segundo a assessoria do hospital, ele permanece em observação, pois ainda há risco de infecção no ferimento.
Já Cleiton continua em coma, respirando com o auxílio de aparelhos. Ele teve traumatismo craniano e perdeu massa encefálica. De acordo com o hospital, seu quadro é estável.
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