Foram 1.730 novas unidades no segundo trimestre, crescimento de 296% ante 2023
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Os lançamentos imobiliários do segundo trimestre deste ano no Grande ABC atingiram a marca de 1.730 unidades. O número é 296,8% superior às 436 unidades do mesmo período do ano passado. Considerando o primeiro semestre, foram 2.190 moradias, o que resulta em 29,8% sobre as 1.687 contabilizadas nos seis meses iniciais de 2023. Santo André liderou os novos empreendimentos, com 45,7% do total, seguida por São Bernardo (38,08%), Mauá (10,4%) e São Caetano (5,82%). Os dados foram apresentados ontem pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC).
“São números muito bons. Apesar de no primeiro trimestre termos alguns empreendimentos que tiveram de ser postergados. Mas eles foram entregues no segundo, dentro do semestre”, destacou Julio Diaz, presidente da Acigabc.
Foram vendidas 1.720 unidades no segundo trimestre, o que representa alta de 57% sobre as 1.092 do mesmo período do ano passado. O VGV (Volume Geral de Vendas) dos três meses atingiu a marca de R$ 1,545 bilhão, crescimento de 921% sobre os R$ 151,40 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
Levando em consideração o primeiro semestre, foram vendidas 2.614 unidades, apresentando um crescimento de 7,48% em relação ao mesmo período de 2023 com 2.432 unidades. O valor arrecadado pelas empresas do setor ficou em R$ 1,649 bilhão, volume 61,65% maior do registrado no levantamento anterior, que foi de R$ 1,020 bilhão.
A Acigabc destacou a ausência de lançamentos voltados ao padrão classificado como “econômico”, na faixa dos R$ 150 mil. “Este é um tipo de produto que precisa ter uma conjunção de forças entre as empresas e o poder público para acontecer”, afirma Diaz, lembrando que as prefeituras possuem áreas públicas que poderiam ser destinadas para este fim.
ESTOQUE
No primeiro semestre, 1.257 unidades novas estavam à espera de um comprador na região. Santo André, com 762, possuía o maior estoque, seguida por São Bernardo (266), Mauá (122) e São Caetano (107).
No quesito preço, São Caetano, com média de R$ 9.673 tem o metro quadrado mais caro da região, seguida por Santo André (R$ 9.161), São Bernardo (R$ 8.730), Diadema (R$ 7.825) e Mauá (R$ 6.619).
O presidente da Acigabc ressaltou que duas cidades da região – Santo André e São Bernardo – estão com seus planos diretores nas câmaras à espera de votação. E que isso impacta diretamente o setor.
Outra questão destacada por Diaz é a reforma tributária, que segundo ele, da forma como foi aprovada na Câmara dos Deputados, pode fazer com que os preços dos imóveis fiquem mais altos; O texto seguiu para análise do Senado.
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