Dados são do Novo Caged e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego
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O Grande ABC gerou 3.245 empregos com carteira assinada em julho. No período, as empresas da região realizaram 40.374 admissões e 37.129 demissões. Os números são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego e foram divulgados nesta quarta-feira (dia 28).
Na comparação entre as cidades, Santo André foi a que apresentou o melhor saldo, com 1.511 vagas formais. Em segundo ficou São Bernardo (524), seguida por Mauá (419), Diadema (349), São Caetano (302) e Ribeirão Pires (152). Rio Grande da Serra foi a única com resultado negativo (-12).
No acumulado do ano, os sete municípios atingiram a marca de 25.907 postos.
BRASIL
O mercado formal brasileiro apresentou em julho um saldo de 188.021 postos de trabalho, variação relativa de 0,40%, acumulando no ano um saldo de 1.492.214 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, agosto de 2023 a julho de 2024, foram gerados no País um total de 1.776.677 empregos, resultado 13% maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando foram gerados 1.572.564 postos de trabalho. Com isso, o estoque recuperado para o Caged em julho é de 47.009.489 postos de trabalho formais, variação relativa de 0,40%.
Os dados do Caged mostram que o emprego em julho foi positivo em todos os Estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da indústria, com 49.471 postos, um crescimento 30% em comparação a igual mês do ano anterior e 85,6% no acumulado do ano; o comércio, com geração de 33.003; construção civil, com 19.694; e a agropecuária, com saldo de 6.688 postos no mês.
Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos (+0,43%); Paraná, com 14.185 postos (+0,44%); e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos (+0,48%). A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 empregos gerados, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).
Marinho diz que com juros mais baixos, resultado poderia ser melhor
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, comemorou o resultado do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), mas aproveitou para criticar a política de juros implementada pelo Banco central.
“É um momento bom da economia. Precisamos falar da redução de juros. Falar de aumento de juros no País é uma grande irresponsabilidade. Nós temos a segunda taxa mais alta do mundo. Controle de inflação não se faz só com restrição de crédito e aumento de juros. Precisamos falar em investimento e espero do BC fale alguma coisa de controlar a inflação pela oferta e não pela restrição demanda”, afirmou.
Ele destacou ainda da necessidade de estimular a economia. “Se tem um processo de crescimento da massa salarial a partir do crescimento da geração de empregos, é preciso estimular os atores privados, para que façam investimentos, ampliem a produção, criem as ofertas para controlar a inflação. Tem segmentos que precisam ser estimulados para virem para o mercado de trabalho”, afirmou.
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