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A Rússia abriu um processo contra um jornalista do canal americano CNN e duas ucranianas que fizeram reportagens na região russa de Kursk, acusando-os de cruzarem ilegalmente a fronteira do país com a Ucrânia.
Segundo o processo aberto pelo Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia, os jornalistas entraram "ilegalmente" para realizar reportagens sobre a incursão ucraniana.
A abertura do processo foi informada em um comunicado do FSB, que nomeou Nick Paton Walsh, cidadão britânico e correspondente de segurança internacional da CNN, além de duas repórteres ucranianas do canal de notícias Hromadske - Olesya Borovik e Diana Butsko. Os acusados não estão na Rússia e podem ser condenados a até cinco anos de prisão.
As autoridades russas abriram um processo similar no dia 17 contra dois jornalistas do canal italiano RAI, Stefania Battistini e Simone Traini, pelo mesmo motivo.
Os jornalistas fizeram reportagens na cidade russa de Sudzha, localizada a 10 quilômetros da fronteira com a Ucrânia e que Kiev afirma ter conquistado como parte de sua ofensiva iniciada na região de Kursk, no dia 6. O governo russo convocou a embaixadora da Itália em Moscou para abordar o tema.
Ofensiva
A Ucrânia iniciou uma incursão e segue avançando na região russa, onde seu Exército pretende criar uma "zona-tampão" para se proteger de ataques. Em paralelo, no dia 14, Kiev realizou o maior ataque com drones contra bases aéreas russas desde o início da guerra. O governo ucraniano afirma controlar mais de 1.250 quilômetros quadrados. O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu "expulsar" as forças inimigas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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