No Grande ABC, cidade aparece como segunda colocada em ranking das melhores para se viver no País
Entre 5.565 municípios brasileiros, São Bernardo figura na 102ª posição no IPS (Índice de Progresso Social), pesquisa criada pela Universidade de Harvard, pela Fundación Avina e pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusets) que calcula desempenhos sociais e ambientais. Os dados, divulgados em julho, colocam a cidade no espectro azul do levantamento, o que indica performance forte.
No Grande ABC, São Bernardo aparece como a segunda colocada no ranking entre os melhores municípios para se viver, com 67,7 pontos – São Caetano, a primeira da região no levantamento, somou 70 pontos.
Essa é a primeira vez que o levantamento IPS divulgou dados abrangendo todos as cidades do País. Ele analisa necessidades humanas básicas, fundamentos para o bem-estar e oportunidades. Em cada item, elementos como nutrição, cuidados médicos, segurança pessoal, moradia, acesso a informação e educação superior são analisados. A partir de agora, a pesquisa nacional será atualizada anualmente.
“O IPS é uma ferramenta que pode ajudar um território a compreender melhor a relação entre o seu progresso socioambiental e o desenvolvimento econômico, já que é possível fazer correlações entre o IPS e indicadores econômicos”, afirma o estudo.
No item ‘Necessidades Humanas Básicas’, São Bernardo teve desempenho forte em ‘Água e saneamento’, com 93,08 pontos. A avaliação foi neutra em ‘Moradia’ (88,58 pontos), ‘Nutrição e cuidados médicos básicos’ (78,41) e ‘Segurança pessoal’ (67,94).
Na dimensão ‘Fundamentos do bem-estar’, o município teve classificação forte em ‘Acesso ao conhecimento básico’ (79, pontos), ‘Acesso à informação e comunicação’ (76,59) e ‘Saúde e bem-estar’ (64,58), além de rendimento neutro em ‘Qualidade do meio ambiente’ (70,76).
Por fim, na seção ‘Oportunidades’, a cidade teve desempenho bom em ‘Acesso à educação superior’ (60,02) e ‘Direitos individuais’ (42,63), enquanto em ‘Liberdades individuais e escolhas’ a nota foi satisfatória (59,6) e em ‘Inclusão social’ foi registrado o único desempenho fraco: 30,84 pontos.
“Estou muito satisfeito em ver o IPS finalmente abranger todos os municípios do Brasil. Integrar essa metodologia em mais de 5.500 municípios em uma nação continental como o Brasil exigiu um mergulho profundo na diversidade sociocultural do País. Também exigiu perspicácia para trabalhar com institutos governamentais e de pesquisa, bem como com a sociedade civil, na busca de indicadores frequentemente atualizados”, declarou Michael Green, CEO da Social Progress Imperative, organização responsável pelo IPS.
Green destacou que a pesquisa mostra onde estão as maiores necessidades de cada cidade e os avanços que podem ser replicados em outros lugares do mundo.
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