Ter um bichinho de estimação ajuda no desenvolvimento emocional e social
Já imaginou ter um amigo que te espera sempre com o rabinho abanando ou com um ronronar bem gostoso? Possuir um animal de estimação é ter uma companhia para tudo. Mas essa amizade não é só diversão, ela traz muitos benefícios para as crianças crescerem felizes e saudáveis.
Quando se cuida de um cachorro ou gato, além da diversão garantida, se aprende a ser mais responsável. E sabe o que é mais legal? Brincar com animais ajuda a ficar menos triste! Um abraço quentinho no pet já é capaz de arrancar um sorriso no rosto.
Segundo a psicóloga clínica Iara Souza, 39, de São Bernardo, a decisão de adquirir um animal de estimação pode ter impacto “muito positivo” no desenvolvimento emocional das crianças, pois “os pets podem servir como companheiros leais, oferecendo amor incondicional, apoio emocional, companhia e conforto nos momentos de tristeza ou solidão”. Ela ainda acrescenta que cuidar de um animal pode ensinar responsabilidade, empatia e compaixão. “Isso ajuda as crianças a desenvolver habilidades importantes para lidar com as próprias emoções”, explica.
Além dos benefícios emocionais, cuidar de um animalzinho auxilia no desenvolvimento social da criança também. “A presença de um pet pode estimular a interação com outras pessoas, promover a empatia e a compaixão e facilitar a comunicação”, afirma a psicóloga. Ainda de acordo com Iara, cuidar de um animal pode ensinar valores como respeito, que contribuem para o desenvolvimento de habilidades sociais essenciais para a vida em sociedade.
As irmãs Clara Antonitsch Vido, 7 anos, e Rosa Antonitsch Vido, 9, moradoras de Santo André, conhecem bem o amor e o carinho na relação entre criança e cachorro. As duas vivem com Chico, um yorkshire de 15 anos, e Maju, uma cadela de 11 anos adotada pela família.
Em entrevista ao Diarinho, quando perguntadas sobre o sentimento em ter um bicho de estimação, a primeira resposta foi: “A gente gosta”, disse Rosa. “A gente adora os nossos cachorros”, complementou Cacá, como é chamada Clara.
A irmã mais velha diz ainda que é “muito bom, porque quando você está triste, ele (o cachorro) vai pra perto de você. É o que acontece comigo. Quando eu tento dormir, às vezes, a Maju vai lá na minha cama e eu a abraço. É muito fofa”.
Sobre Chico, Clara conta que ama levá-lo para passear. “Gosto quando vou passear com o Chico. E, às vezes, ele gosta de correr comigo. Parece que é outro cão porque, quando ele está dentro de casa, gosta de dormir e espionar a gente”.
As meninas declaram seu amor pelos animais e revelam que pretender adotar outros, Clara destaca a importância da adoção. “Coitado dos bichos na rua”. Já Rosa manda um recado para os interessados em ter um animalzinho em casa: “Não adianta nada você ter e não cuidar do cachorro”.
Maju, que é uma cadela sem raça definida, foi adotada em 2017 após outra família se interessar por ela, mas, no fim, não ir buscá-la na ONG Patinhas Valentes, em Santo André. “Nunca soubemos por que a família não foi buscá-la”, diz Paula Antonitsch, mãe das irmãs. E foi depois que a ONG postou no Facebook uma foto da Maju esperando uma família que os pais de Clara e Rosa decidiram pela adoção. à época, Paula estava grávida de sete meses de Clara, e revela o quanto a cadela também a ajudou ao entrar na vida da família: “uma precisava da outra”, conclui.
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