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Atila Jacomussi se diz vítima de ‘fake news’

Deputado estadual acredita estar sofrendo perseguição de adversários nas eleições

Natasha Werneck
14/08/2024 | 09:21
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FOTO: Claudinei Plaza/DGABC

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Réu em ação penal eleitoral no âmbito da operação Prato Feito, da Polícia Federal, o deputado estadual e candidato do União Brasil à Prefeitura de Mauá, Atila Jacomussi, preferiu, ao invés de se defender, disparar críticas ao adversário na disputa pelo Paço, o prefeito e postulante à reeleição, Marcelo Oliveira (PT). Ele se diz vítima de “fake news” que têm como objetivo derrotá-lo nas urnas em 6 de outubro.

No processo, que corre na Capital e ao qual o Diário teve acesso, Atila responde pelos crimes de corrupção passiva, fraude à licitação, chefia de organização criminosa e caixa 2. Ele se diz inocente e, em um vídeo compartilhado nas redes sociais, acusa o prefeito de ser o responsável por trazer o processo na Justiça de volta à tona para atacá-lo de forma “injusta”.

“Não dá para aguentar tanta mentira, fake news e maldade. Não passa um fim de semana sem que o prefeito Marcelo Oliveira me ataque. Enquanto eu estava na rua trabalhando, fazendo reuniões, ouvindo a população, o prefeito estava tramando ódio, mentiras”, afirmou.

O candidato ao Paço mauaense chamou o atual prefeito para uma disputa “limpa” nas eleições. “Vamos ver quem ganha as eleições no voto. É o povo que vai escolher, não vai ser você ou eu. Quem apresentar o melhor trabalho vai ser o próximo prefeito da cidade. Você quer ganhar no tapetão”, disse.

Atila ainda apelidou o rival. “O povo de Mauá, Marcelo, já sabe como você é. Você é o prefeito home office, que ainda não saiu da pandemia, continua trabalhando de home office. O pior, é o home office Copa do Mundo, porque você quer aparecer de quatro em quatro anos. Não dá, Marcelo, ande na rua e fale com as pessoas, preste contas do mandato, aprenda a gostar de gente.”

A respeito das notícias divulgadas, entre as quais a publicada no domingo pelo Diário, ele se defende. “A Justiça já arquivou os processos da Trato Feito, do Hospital de Campanha. O que você vai contar agora?”, questionou. “Para de inventar e vai trabalhar, prefeito. Se você não quiser, passo na sua casa, te pego e coloco na rua do meu lado para trabalhar”, apontou.




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