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Poder de compra da população aumentou nos últimos 4 anos, diz Ciesp
Do Diário OnLine
Com Agências
09/11/2006 | 18:31
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O brasileiro percebeu uma melhora clara do padrão de vida nos últimos quatro anos, apesar de todos os problemas do país relacionados a emprego, saúde, segurança pública, juros altos, entre outros. É o que indica a pesquisa mensal realizada pela IPSOS a pedido do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo). Segundo o levantamento, muitos produtos que antes eram restritos às classes A e B tornaram-se acessíveis às classes C,D e E.

Para Boris Tabacof, diretor do Departamento de Economia do Ciesp, o trabalho revela com clareza que o poder de compra da população de baixa renda aumentou. "A pesquisa mostra que há uma percepção generalizada entre os mais pobres de que eles melhoraram de vida", diz. Tabacof destaca ainda que esse sentimento teve reflexo também nas eleições, uma vez que as denúncias contra o governo não impediram a reeleição do presidente Lula.

Dos mil brasileiros entrevistados, 66% percebem uma melhora na compra de bens como TV, DVD e geladeira nos últimos quatro anos e só 18% acham que houve uma piora; 62% consideram que houve avanço no apoio aos mais pobres, 60% vêem facilidade na obtenção do crédito pessoal, 55% acham que está melhor para abrir conta em banco e 51% notam melhora de salário. A grande maioria é das classes C, D e E.

Em contrapartida, a maioria dos entrevistados revelou descontentamento com relação aos impostos cobrados pelo governo. Para 59% deles houve uma piora no que diz respeito a juros e 46% dos entrevistados ressaltaram que encontram dificuldades para conseguir emprego com carteira assinada. Além do emprego, a segurança pública, a saúde e a telefonia foram outras temas também pioraram segundo a pesquisa.


De acordo com Tabacof, os resultados são frutos da política econômica de incentivo ao aumento do crédito para as classes menos favorecidas, com o consignado, e do câmbio baixo, que estimula as importações de produtos de consumo e força os concorrentes nacionais a não subirem os preços.



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