Além da prata, judô garantiu bronze, a exemplo do skate com Rayssa Leal; natação corta atleta
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Após um sábado de frustrações, o Brasil viveu um domingo agitado na Olimpíada de Paris, com medalhas, vitórias importantes, algumas decepções e até a expulsão de nadadora da delegação.
O dia começou com três medalhas – dois bronzes e uma prata – em intervalo de 21 minutos. Primeiro, com o judoca paulista Willian Lima, finalista na categoria até 66 kg. Ele lutou bravamente contra o japonês Hifumi Abe, tetracampeão mundial, mas perdeu por ippon. Com a derrota, ficou com a prata em sua primeira participação nos Jogos.
Pouco mais de dez minutos depois, foi a fez de Rayssa Leal brilhar no skate. Ela acertou sua última manobra e conquistou o bronze. Logo em seguida, a judoca Larissa Pimenta bateu a italiana Odette Giuffrida na disputa pelo terceiro lugar na categoria até 52 kg.
O Brasil também fez bonito no tênis de mesa com Hugo Calderano, que venceu o cubano Andy Pereira por 4 a 0.
No vôlei de praia, duas importantes vitórias. No masculino, Arthur e Evandro bateram os austríacos Horl e Horst por 2 a 0; e no feminino, domínio de Carol Solberg e Bárbara Seixas em cima das japonesas Akiko Hasegawa e Miki Ishii, também com vitória por 2 a 0.
No boxe, o baiano Keno Marley derrotou o britânico Patrick James Brown e avançou às quartas de final.
Numa das modalidades mais aguardadas do dia, a ginástica artística não decepcionou. Com show de Rebeca Andrade, o Brasil se classificou a oito finais. Só Rebeca estará em cinco: individual geral, salto, solo, trave e na disputa por equipes. Flávia Saraiva fará companhia à amiga no individual geral, e Júlia Soares, caçula do grupo com 18 anos, se classificou para a final de trave.
FRUSTRAÇÕES
Nos esportes coletivos, o Brasil viveu um dia de frustrações. Primeiro com o handebol, que perdeu para a Hungria no último lance após passar toda a partida à frente do placar – 25 a 24. Depois, o futebol feminino levou a virada do Japão, 2 a 1, nos minutos finais.
EXPULSÃO
O dia ontem também foi agitado fora das arenas. A nadadora Ana Vieira acabou expulsa da delegação brasileira por atos de indisciplina. Além de sair da vila olímpica sem autorização, ela teve reação agressiva ao contestar mudanças na formação do revezamento.
Vôlei feminino estreia contra Quênia
A Seleção Brasileira feminina de vôlei estreia hoje em Paris. Às 8h, a equipe de Zé Roberto Guimarães encara o Quênia, na Arena Paris Sul.
Mesmo vindo de um decepcionante quarto lugar na Liga das Nações, o Brasil chega como um dos favoritos ao ouro. O time está no Grupo B, que, além do Quênia, tem as potências Polônia e Japão – que se enfrentaram ontem, com vitória polonesa por 3 a 1.
Ao todo, são três grupos com quatro seleções em cada. Os dois primeiros colocados de cada chave, além dos dois melhores terceiros colocados no geral, avançam ao mata-mata, que se inicia a partir das quartas de final.
Na história dos Jogos Olímpicos, a Seleção Brasileira feminina possui cinco medalhas: duas de ouro (Pequim-2008 e Londres-2012), uma medalha de prata (Tóquio-2020) e duas de bronze, conquistadas em Atlanta-1996 e Sydney-2000.
O dia hoje ainda reserva emoções no mountain bike, às 9h10, com Ulan Bastos e na canoagem slalom, às 10h30, com Pedro Gonçalves. Haverá ainda disputas no judô, ginástica, natação e surfe.
Já na madrugada de amanhã, às 3h, Manoel Messias e Miguel Hidalgo representam o País no triatlo. O badminton terá as participações de Juliana Vieira (3h30) e Ygor Coelho (6h). Às 6h, João Victor Oliva será Brasil no adestramento.
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