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É uma gestão que maquia a cidade, diz Pedro Umbelino

Pré-candidato do União Brasil também lamentou o fato de a cidade ter um ‘prefeito condenado’

Artur Rodrigues
25/07/2024 | 23:18
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FOTO: Reprodução/Facebook

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Pré-candidato a vereador em São Caetano, o pastor Pedro Umbelino (União Brasil) tem aparecido como forte opositor ao prefeito José Auricchio Júnior (PSD). Em entrevista cedida ao Diário, o integrante do MBL (Movimento Brasil Livre) acusou a atual gestão de “maquiar os problemas da cidade”. 

“É uma gestão que maquia a cidade e que não enfrenta os verdadeiros problemas. Essa é uma gestão que, sempre que é confrontada, atua com censura, como foi com a jornalista do Diário. Temos vários exemplos disso ao longo de todos os anos deste governo”, disse o pré-candidato. 

Pedro Umbelino também mencionou os problemas enfrentados por Auricchio na Justiça. Conforme publicado pelo Diário em 21 de junho, o chefe do Executivo teve sua condenação por caixa 2 mantida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A Corte concluiu que o pessedista fez captação ilegal de recursos de campanha na corrida eleitoral em 2016, quando foi eleito para o terceiro mandato como prefeito. Por conta deste imbróglio, Auricchio foi impedido de tomar posse após ser reeleito em 2020, reassumindo o Palácio da Cerâmica apenas no fim de 2021. 

“Nós temos um prefeito condenado pela Justiça. A gente não pode aceitar que um prefeito possa assumir o cargo estando em débito com a Justiça Eleitoral. Ver a inércia dos vereadores também me deixa inconformado”, comentou. 

DESISTÊNCIA EM 2020 

Pedro Umbelino chegou a se lançar como pré-candidato a vereador na eleição em 2020, mas abandonou a corrida eleitoral ainda em junho, antes das convenções partidárias daquele ano. À época no PRTB, ele acusou a cúpula municipal do partido de censurá-lo por conta de sua proximidade com o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil) e o ex-deputado estadual Arthur do Val, o Mamãe Falei, também unionista. 

“Recebi uma advertência do partido por atrelar minha imagem à dos deputados. Falaram que não poderia me atrelar a eles pelo fato de o partido estar em uma ala mais bolsonarista e não gostar do posicionamento desses deputados em relação ao governo federal da época”, explicou Umbelino. 




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