Quando percebeu uma movimentação estranha, o carcereiro atirou para o alto, evitando uma fuga em massa. O presídio, que tem capacidade para 150 detentos, abriga atualmente mais de 845.
O diretor da Polinter, Jader Amaral, reconheceu que a fuga poderia ter sido maior, já que o chão da cadeia é praticamente oco. "Todos poderiam ter fugido", declarou. "O chão é fofo e o preso já sabe disso. Em um ano e meio descobrimos 20 túneis e impedimos as fugas", revelou Amaral. Ele contou que há 15 anos havia uma carceragem subterrânea nequele local, que simplesmente foi aterrada com areia.
A situação no presídio é tão grave que as celas nunca são trancadas devido a superlotação. "A solução é mandá-los para casas de custódia. O governo está construindo essas prisões, mas não na velocidade que precisamos", reclamou Amaral.
Já o chefe da Polícia Civil, Zaqueu Teixeira, acredita que a superlotação se deve a um crescimento de apreensões por parte da polícia. "Isso está ocorrendo porque a polícia está em atividade intensa. Nossa postura firme faz com que as prisões fiquem superlotadas", afirmou.
Até o início da tarde desta segunda-feira nenhum fugitivo havia sido recapturado.
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