A Assembléia, que iniciou a 59ª sessão anual na terça-feira, se recusou a incluir o assunto na agenda dos debates, mas sem recorrer à votação. A China, entre outros países, se pronunciou contra a inclusão do tema.
Taiwan havia reiterado, nesta quarta-feira, seu pedido de se unir à organização internacional, em mensagem enviada via satélite pelo presidente Chen Shui-bian. O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, proibiu à imprensa ouvir essa mensagem dentro dos escritórios das Nações Unidas.
"A inclusão de um país livre e democrático como Taiwan é coerente com o princípio de universalidade das Nações Unidas", argumentou Chen. E ele prosseguiu: "a ausência de Taiwan nas Nações Unidas deixa seus 23 milhões de habitantes sem um reconhecimento internacional, sem identidade, transformando-os em vagabundos internacionais, em vítimas de um apartheid político".
Annan rejeitou a organização de uma teleconferência com Chen na sala dos jornalistas da ONU, alegando uma resolução de 1971 que concedeu uma cadeira a Pequim, capital chinesa, no organismo internacional.
Como membro permanente do Conselho de Segurança, a China bloqueou desde 1971 todas as tentativas de Taiwan de obter uma cadeira na ONU. O país considera Taiwan uma província rebelde.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.