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Como discorrido na coluna anterior, o dólar e o euro seguem fechando as portas para o mercado internacional, para os turistas que querem passar férias out side Brasil. Neste exato momento, caso sua opção seja mesmo de uma experiência internacional, as sugestões são os destinos como Cancún, no México, ou outras ilhas do Caribe, como Aruba, San Martin ou Curaçao.
Ressaltando que as passagens aéreas e hospedagens seguem com custo relativamente elevados. Já as moedas internas nestes locais estão igualmente desvalorizadas, portanto, seus gastos in loco com compras, refeições e passeios serão menores e isso pode ajudar a minimizar seus custos de viagem. O cenário seria propício para aproveitamento pelo mercado nacional, já que tanto as viagens internacionais quanto as viagens para o Sul do Brasil estão relativamente comprometidas, cada um por seu problema pontual.
O Nordeste, o Centro-Oeste e o Sudeste, exceto o Rio de Janeiro, cujas segurança e ordem pública afastam os turistas, poderiam fazer grandes campanhas para angariar e arrebatar estes que ainda não decidiram seus destinos de férias de inverno, mais precisamente o mês de julho.
Resorts nordestinos deveriam motivar seus clientes. Afinal, julho é inverno no Hemisfério Sul total, ou seja, o turista também corre o risco de comprar uma semana em algum local na Bahia ou Sergipe e pegar uma frente fria com chuva e baixas temperaturas. Portanto, reduzir o custo seria uma ótima alternativa para que ambos. Tanto o turista, para que tenha oportunidades, quanto o resort, para que não fique com um grupo minimista em período de alta temporada.
Nada pior que uma equipe de lazer e monitores maior que o número de hóspedes. O momento é de rever as datas de baixa ocupação e soltar toda e qualquer promoção possível, seja nas cias. aéreas ou nas hospedagens, sem receio de queimar os estoques agora e faltar para os turistas de última hora. Tudo sinaliza que não teremos turistas de última hora neste ano. O viajante não sinaliza que gastará muito.
As opções de viagens próximas e fins de semana, como Serra Negra, Campos do Jordão ou Olímpia, parecem ser algo mais realista e factível. Todavia, não se iludam, os custos de hotéis fazenda, por exemplo, são bem elevados. Ver um cavalo ou nadar em uma piscina gélida tem valor agregado em demasia nestes locais. Esta coluna não tem a função de fazer o trabalho dos hoteleiros e dos gestores de cias. aéreas. Aqui só direcionamos o cenário pelo ângulo de quem compra e não de quem vende.
Rodermil Pizzo é doutorando em Comunicação, mestre em Hospitalidade e colunista do Diário, da BandFMBrasil e do Diário Mineiro.
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