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Caixinha de surpresas
“É, verdadeiramente, uma verdadeira caixinha de surpresas. De repente, o Santo André, com investimento infinitamente menor que o São Caetano, pode conquistar um título muito mais expressivo que seu primo rico”.
Nilton Valentim, Confidencial, 15-6-2004.
Enviado especial do Diário a Porto Alegre, Divanei Guazzelli entende que a arrancada definitiva do Santo André em direção ao título da Copa do Brasil 2004 teve a sua simbologia na vitória por 3 a 1 sobre o 15 de Novembro, de Campo Bom, cidade da região metropolitana de Porto Alegre.
Certamente o principal estudioso da história do EC Santo André, Divanei oferece notas bem redondas sobre mais aquele feito ramalhino:
No Pacaembu, o 15 ganhou por 4 a 3, onde chegou a abrir uma vantagem de três gols, o que seria pratica-
Mente impossível reverter.
Porém, na trajetória vencedora da Copa do Brasil, o Santo André se acostumou a modificar situações que beiravam o impossível. Foi assim contra o Palmeiras, nas quartas-de-final, depois dos 3 a 3 no Estádio Bruno Daniel, compensados com os 4 a 4 no Parque Antártica.
O segundo jogo diante dos palmeirenses tornou-se, então, um presságio do que poderia ocorrer nos confrontos com o 15 gaúcho.
Assim, depois de o time de Campo Bom sair na frente, com um gol do atacante Belmonte, o Santo André virou com dois gols do artilheiro Sandro Gaúcho, que se tornou um símbolo da campanha.
Naquela noite do Olímpico, um emocionado grupo de 30 torcedores – parentes e amigos do atacante do Santo
André – dava o tom da dramática classificação. Outro atacante, Makanaki, uma das revelações da equipe na última Copa São Paulo, fez o gol que assegurou a vaga para a final.
No retorno a São Paulo, na manhã do dia 10, três torcedores aguardavam a delegação no aeroporto de Congonhas. Era pouco, provavelmente pela surpresa da chegada à final.
O Santo André fazia história, mais ainda porque uma semana depois conhecia o seu adversário na decisão. O Flamengo, campeão do mundo em 1981, com a geração de Zico e Júnior, time de maior torcida do Brasil, talvez do planeta bola, era o desafio final a ser batido. Mas o Santo André, efetivamente, já era ganhador.
Enquanto isso...
Júlio César retornava ao gol do Santo André após seis meses. Recuperado, o goleiro, sósia de Marcelinho Carioca defenderia o gol do Ramalhão nas três derradeiras partidas da Copa do Brasil 2004.
Coqueluche gaúcha, quem diria que o 15 chegaria tão longe? Tinha tudo para classificar-se. Marcara dois gols “fora”. Desclassificado, teve o elenco desfeito, com a saída de jogadores e comissão técnica, liderados pelo treinador Mano Menezes.
AMANHÃ EM MEMÓRIA
Jogo 10: no Parque Antarctica, Santo André 2, Flamengo 2
Crédito da foto 1 – Jefferson Bernardes/Agência Estado
NA CAPA DO DIÁRIO. Sandro Gaúcho faz o primeiro gol na virada por 3 a 1: com duas bolas na rede, atacante é decisivo para levar o Ramalhão a uma final inédita
DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Terça-feira, 28 de junho de 1994 – Edição 8737
MANCHETE – Governo vai controlar os supermercados
O Diário publicava o suplemento “O Real de A a Z”. Objetivo: auxiliar os leitores a se prepararem para o chegada do real, que batia às portas.
NAS ONDAS DO RÁDIO
Grande ABC e Você
Feiras livres. Quem nunca foi?
Ontem: barracas simples, acanhadas.
Hoje: quase um shopping a céu aberto.
Produção e apresentação: José Carlos Pereira, que fez história na Publicidade do Diário. Consultora musical: Marilza Cunha Pereira. Amanhã, sábado, a partir das 7h da manhã. Rádio ABC AM (1570) e FM 81.9.
HOJE
Dia Internacional do Orgulho LGBT
MUNICÍPIOS BRASILEIROS
No Estado de São Paulo, hoje é o aniversário de Regente Feijó.
28 de junho é também o aniversário de Altinho (PE) Clevelândia (PR), Ilhéus (BA), Monteiro (PB) e Presidente Dutra (MA).
Santo Irineu
28 de junho
Nasceu e se formou na Ásia Menor. Viveu na Gália e foi bispo de Lyon, na França. Ali faleceu no ano 202.
Ilustração – Vatican News
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