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São Caetano tem a cesta básica mais barata
Vinicius Gorczeski
Especial para o Diário
09/09/2011 | 07:09
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Celso Luiz/DGABC


Pesquisar preços vai ajudar o consumidor que fará a compra mensal nesta semana a poupar dinheiro. Quem optar por São Caetano vai encontrar o preço mais em conta: no bairro Barcelona, o desembolso para os 34 itens que compõem a cesta básica será de R$ 321,07 - ou R$ 33,38 a menos do que a média regional, que nesta semana ficou em R$ 356,30. Já no bairro Ipiranguinha, em Santo André, está o maior valor, ao atingir R$ 382,03 - R$ 27,58 acima da média. A variação entre esses dois locais pesquisados pela Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André é de 19%.

Nesta semana, a cesta básica está 0,52% mais barata do que há sete dias. A redução no custo dos itens ocorreu mesmo sendo início de mês, época em que há alta na procura por alimentos, reflexo de salário na mão do consumidor. Mas houve R$ 1,85 de economia nesta semana. Há um ano, o valor da cesta era de R$ 335,51.

A carne de primeira, com maior peso na composição da cesta, variou 6,25% entre quinta-feira passada e ontem, impulsionando os preços a R$ 15,81, praticamente R$ 1 a mais no quilo. O frango subiu 11,22%, a R$ 4,46 o quilo - R$ 0,45 a mais. O corte menos nobre da bovina caiu 6,2%, custando agora R$ 9,98. Mas foi na queda dos hortifrúti que foi possível segurar o preço da cesta, compensando altas da carne nobre e do frango. O corte de valores nesse grupo foi de 4,57%. O campeão de alta foi o extrato de tomate (36,3%), a R$ 2,78 a lata.

Entre os hortifrúti, a cebola recuou 14,6% (R$ 1,34 por quilo) e 13,9% foi o corte no preço da unidade de alface. O clima é o principal fator que explica variações bruscas nesses alimentos. Na região, eles também representam a maior variação entre supermercados. A cebola lidera: a diferença chega a 186,9%; o quilo mínimo sai a R$ 0,69 e o máximo a R$ 1,79. A batata varia 159,42%, de R$ 0,69 a R$ 1,79 o quilo. A tríade é formada pela alface entre os maiores percentuais - parte de R$ 0,79 a unidade até R$ 1,89 (139,2%).

A combinação básica do prato brasileiro, arroz e feijão, segue em queda. O primeiro recuou quase 2%, a R$ 6,12 o pacote de cinco quilos, e o segundo baixou 5,6%, a R$ 2,19 o quilo. Para o especialista em feijão da Bolsa de Cereais de São Paulo, Rui Roberto Russomano, o mercado está bem abastecido, o que deixa os preços baratos. Mas afirma que ficarão estáveis neste mês. "Esses custos estão no limite para quem empacota. Por exemplo uma saca de feijão-carioca extra: custa hoje R$ 130, mas já foi de R$ 300 há dois anos." Ele vê nas baixas indicativo de que dificilmente o preço cairá mais.




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