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Leilão de imóveis de fraudadores do INSS não teve compradores
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
13/02/2003 | 20:59
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Não houve compradores para os dois imóveis de fraudadores da Previdência ofertados em leilão nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro. As propriedades foram colocadas à venda cumprindo uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado. Os donos dos dois imóveis leiloados, Marcílio Gomes da Silva e Lúcia Fátima Pizani, foram condenados na mesma ação penal de Jorgina Fernandes e Ilson Escóssia da Veiga.

O primeiro imóvel é uma fazenda de 38 alqueires localizada em Resende (norte fluminense), avaliada em R$ 356 mil. Ela pertencia a Marcílio Gomes da Silva. A propriedade foi a leilão pela primeira vez em 31 de janeiro e, por isso, foi oferecida pela melhor oferta, reduzindo o preço de partida pela metade. A data para o próximo leilão ainda não foi marcada pela Justiça.

O outro imóvel à venda foi uma casa de dois pavimentos em Vassouras (centro-sul do Estado), com 340 metros quadrados de área construída e 377 metros quadrados de terreno. Avaliada em R$ 200 mil, a casa pertencia a Lúcia Fátima Pizani. A propriedade será posta à venda novamente no dia 27, às 16h, na sede do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (Centro).

A Justiça fará novo leilão em maio. Serão ofertados 30 imóveis que pertencem a Ilson Escóssia da Veiga, todos localizados no Estado do Rio.

A Previdência recuperou até o momento R$ 70 milhões, dos R$ 500 milhões desviados pela quadrilha de Jorgina Fernandes. Segundo a Procuradoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Rio, há possibilidade de recuperar mais de R$ 100 milhões. A quadrilha foi descoberta em 1990, quando fraudava a concessão de indenizações por acidentes de trabalho na Baixada Fluminense. Jorgina fugiu do país mas voltou já presa ao Brasil, depois de descoberta na Costa Rica.




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