"A queda dos índices de preços ao consumidor em fevereiro e março mostrará que nao há "gravidez" nenhuma e há médicos precisando rever seus diagnóticos", disse Amadeo, referindo-se às teses daqueles que no ano passado diziam que os IPCs estariam "grávidos" da inflaçao captada no atacado.

Importaçoes - Amadeo afirmou que é possível esperar que as importaçoes do Brasil cresçam acompanhando a evoluçao do PIB, sem ultrapassar o limite entre 4% e 5%. Segundo ele, é possível que esse crescimento seja até menor. "Com o crescimento sustentado, há uma decisao de investimento que leva à substituiçao de importaçoes", afirmou.

Ele lembrou que a quantidade de mercadorias exportadas em 1999 cresceu 30% em relaçao a 1998. "Temos um recorde histórico em quantidade de exportaçoes no Brasil", disse.

Emprego ilegal - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda disse que tanto o governo quanto os sindicatos devem "sair da trincheira" para debater o aumento do emprego ilegal no Brasil. Amadeo, que prefere se referir a emprego sem carteira assinada como "ilegal" e nao como "informal", afirmou que é preciso discutir o incentivo à participaçao dos trabalhadores na Previdência Social, a mudança na legislaçao trabalhista e o papel da Justiça do Trabalho.