Dia do Meio Ambiente foi criado em 1972 para incentivar as pessoas a cuidarem do planeta
O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, foi criado em 1972, pela ONU (Organização das Nações Unidas), durante a Convenção de Estocolmo, na Suécia. A data foi instituída para conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação dos recursos naturais, que naquela época eram considerados inesgotáveis, e também para chamar atenção sobre os problemas ambientais.
A tragédia climática do Rio Grande do Sul, onde várias cidades estão debaixo d’água por causa das chuvas desproporcionais que atingiram o Estado, é um exemplo de que as pessoas aprenderam pouco ou quase nada nos 52 anos que se passaram.
O corte indiscriminado de árvores, poluição – do ar e dos rios –, queimadas, construções desordenadas às margens de rios e de represas, como acontece no entorno da Represa Billings, no Grande ABC, contribuem para o descontrole climático, segundo os especialistas, e gera grande problemas, como secas, enchentes, extinção de animais, entre outros.
Ensinar as crianças a cuidarem do planeta é a melhor forma de proteger o meio ambiente. Algumas atividades podem alertar os pequenos para a importância de tratar bem a Terra e os seus habitantes, sejam eles humanos, animais, insetos ou plantas, bem como a água e o ar.
“Quando eu vou escovar os dentes, eu sempre deixo a torneira fechada. Eu também costumo tomar banhos rápidos e quando eu saio de um lugar eu sempre apago a luz. Lá em casa, a gente recicla também, porque ajuda bastante o planeta Terra”, diz Anne Sofiatti, 6 anos.
Na escola em que Anne estuda, o Colégio Harmonia, de São Bernardo, o tema meio ambiente faz parte do currículo e uma das atividades para os alunos do 1° ano do ensino fundamental foi a criação de um terrário de tatu bola.
Quando as crianças podem pegar os bichinhos na mão, é importante para eles perceberem como um mundo tão pequenino é tão importante para a fauna e para flora. Quando a gente fala da minhoca, mostramos o papel que ela desempenha no solo, como ajuda na agricultura, lá na horta. E o mais legal, é que quando eles pegam na mão, eles têm esse contato e entendem que é uma vida frágil – que não faz mal, não machuca. É uma forma de se encantar por esse universo dos bichinhos pequenininhos”, destacou a professora responsável pela educação ambiental, Luana Capellari.
Outra proposta que já está em andamento para os alunos do 9° ano é a criação de um xampu sólido.
“O objetivo é criar um produto que utilize menos plástico e que seja totalmente sustentável”, explica Luana. Na primeira etapa do projeto, os estudantes realizaram uma pesquisa sobre as substâncias que agridem o meio ambiente e que, infelizmente, ainda podem ser encontradas em produtos cosméticos, como o microplástico – o famoso glitter do Carnaval, dos esmaltes e cremes para o cabelo.
A troca de informações e a multiplicação de conhecimento é a melhor maneira para preservar o planeta. Se cada um fizer a sua parte, será sucesso garantido.
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