"A investigação não descobriu culpados", declarou o procurador geral da Rússia, Vladimir Ustinov, ao confirmar que o Kursk afundou depois da explosão de um dos torpedos, segundo os resultados da investigação, que durou cerca de dois anos.
O naufrágio do Kursk, orgulho da Marinha russa, no dia 12 de agosto de 2000 durante manobras no Mar de Barents, havia traumatizado a Rússia, que descobriu o estado de deterioração de sua frota. O Kremlin aceitou com resistência as ofertas de ajuda do exterior.
"As pessoas que participaram na concepção, fabricação, armazenamento e utilização do torpedo não podiam prever uma eventual explosão e a morte da tripulação", declarou o procurador, que se reuniu esta sexta-feira com o presidente russo Vladimir Putin para transmitir-lhe um informe de 100 páginas sobre as conclusões da investigação.
O torpedo, que tinha microfissuras, explodiu no interior de um lança-torpedos, após um vazamento de seu combustível, que continha perióxido de hidrogênio, explicou Ustinov.
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