Economia Titulo
Exportações crescem 16,3% no ano
Hugo Cilo
DO Diário do Grande ABC
06/11/2006 | 22:37
Compartilhar notícia


Principal responsável pelo desempenho recorde das exportações brasileiras em outubro, a cana-de-açúcar também é destaque nos embarques ao exterior na primeira semana deste mês, que teve apenas dois dias úteis. Segundo levantamento do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), as vendas de álcool etílico e açúcar refinado cresceram 34,8% (US$ 397,6 milhões) em comparação com igual período do ano passado.

Outro pilar das vendas ao exterior são os embarques de petróleo. Combustíveis e derivados de óleo mineral, produzidos pela Petrobras, avançaram 37,2% no período – para US$ 158,1 milhões.

A performance da primeira semana de novembro acompanha o ritmo das exportações no ano. No mês passado, o saldo mensal atingiu US$ 3,916 bilhões (US$ 12,661 bilhões em exportações e US$ 8,745 bilhões em importações).}

Embora os números da balança comercial sejam recordes, a desvalorização cambial neste ano faz com que as importações cresçam em ritmo superior em relação às exportações. No acumulado desde janeiro, no confronto a igual período anterior, o país comprou do exterior 24,9% a mais, enquanto as vendas evoluíram 16,9%.

Além de álcool e açúcar, os destaques brasileiros no exterior foram motores e geradores – avanço de 94,1%, para US$ 159 milhões –, suco de laranja congelado (82%, US$ 151 milhões), laminados metálicos (19,2%, US$ 259 milhões) e autopeças (26,5%, para US$ 265 milhões).

Entre as importações, os destaques foram os bens de consumo (44,2%), matérias-primas e intermediários (34,4%), combustíveis e lubrificantes (29,2%) e bens de capital (29,9%).

Fornecedores – Apesar do forte crescimento das importações asiáticas, EUA e Argentina lideram o ranking. Os americanos venderam no mês passado US$ 1,440 bilhão ao Brasil, acima dos US$ 841 milhões de produtos made in Argentina. Mercadorias chinesas somaram US$ 826 milhões, enquanto a Alemanha vendeu US$ 562 milhões e o Japão, o quinto colocado, negociou US$ 351 milhões no mês.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;