Dias atrás, na sexta-feira, 26 de abril destacamos por todo o Brasil o Dia Nacional de Combate à HA (Hipertensão Arterial). Regulamentada pela Lei Federal 10.439/2002, a data é importantíssima para a conscientização sobre a doença. Ter pressão alta não é normal e representa risco iminente.
Silenciosa, perigosa e sem cura, a hipertensão arterial atinge mais de 38 milhões de brasileiros. Já as mortes decorrentes aumentaram 72% em 10 anos: foram mais de 300 mil os óbitos.
Entre os idosos, a situação é mais crítica: em torno de 60% têm HA. Como a população idosa no Brasil deve crescer nos próximos anos, a incidência provavelmente crescerá junto.
Sedentarismo, má alimentação, excesso de sal, sobrepeso e obesidade são algumas das causas que podem estar influenciando a disparada nos números. Existe de quadra o fator genético: a hipertensão pode ser ‘herdada’ em até 50% dos casos.
Diante de quadro deveras alarmante, é essencial ter políticas públicas visando a incentivar jovens cientistas e médicos a desenvolveram pesquisas quanto ao distúrbio. Relevante ainda é levar aos médicos e aos profissionais de saúde educação continuada e atualização sobre hipertensão arterial e moléstias cardiovasculares.
A propósito, a SBMFC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), da qual ocupo a presidência atualmente, permanentemente promove a detecção, controle e prevenção da hipertensão e outros fatores de risco cardiovascular. Outras diversas entidades médicas também abraçam a causa.
A única forma de descobrir a doença é medindo a pressão arterial, com aquele clássico aparelho que aperta levemente o braço por alguns segundos. Portanto, sempre que for a uma consulta, lembre-se de ver a quantas anda a sua.
Sempre é válido pontuar que, em um coração saudável, mora a essência da vida! Vamos juntos estimular hábitos saudáveis e conscientização para um coração mais forte e uma vida mais plena.
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