Economia Titulo Empresa Metropolitana de Águas e Energia
Governo de São Paulo promove leilão da Emae

Empresa é responsável por geração de energia com três usinas e controla as balsas que atuam no Grande ABC

Nilton Valentim
19/04/2024 | 08:05
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FOTO: Divulgação


Com presença no Grande ABC, a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) vai hoje a leilão na sede da B3, em São Paulo. 

O pregão será em lote único, abrangendo 14,7 milhões de ações, das quais 14,4 milhões são de titularidade do governo e 350 mil do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo). O lance mínimo deve ficar acima de R$ 776,89 milhões, já que cada ação está sendo vendida a R$ 52,85.

Pelas regras do leilão, poderá ser feito um viva-voz durante a sessão, caso haja algum lance que fique em um patamar até 20% abaixo da melhor proposta apresentada. Os interessados também deverão apresentar garantias financeiras de 1% do valor total estipulado para a alienação das ações.

A Emae é detentora e operadora de um sistema hidráulico e gerador de energia elétrica localizado na Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Médio Tietê. De acordo com informações divulgadas pela gestão estadual, a empresa conta com 361 funcionários, em alteração devido a programa de desligamento incentivado.

NA REGIÃO

As usinas operadas pela Emae geraram no ano passado 1.663 GWh de energia, o suficiente para abastecer média de 825 mil residências na Grande São Paulo.

Ao todo, são quatro usinas hidrelétricas, oito barragens e duas usinas elevatórias. Elas estão localizadas em São Paulo, Salto, Cubatão e Pirapora do Bom Jesus.

A travessia por meio de balsas é outro serviço que a Emae realiza. A empresa transporta diariamente pessoas e veículos nas travessias João Basso, que liga o Riacho Grande ao bairro Tatetos – é a que registra demanda mais elevada –. a Taquacetuba, que liga São Bernardo à Ilha do Bororé, e a Bororé, que faz a travessia em direção ao bairro Grajaú, na Capital.

A Emae promove o bombeamento de águas dos rios Tietê e Pinheiros para a Represa Billings, para combater enchentes na Capital.

Em janeiro foi entregue a primeira etapa da usina solar flutuante, na Represa Billings (na divisa entre a Capital e Diadema), com 10,5 mil placas de capitação e capacidade para gerar energia para 4.000 residências. 




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