Maioria visa vaga nos Legislativos da região; alguns nomes ainda sonham com majoritários
O prazo para desincompatibilização de secretários municipais que pretendem disputar as eleições de outubro se encerrou no último fim de semana. A Justiça Eleitoral determina afastamento no prazo de seis meses antes do pleito para quem for disputar uma vaga no Legislativo. Já para quem mira o Executivo, o prazo para desincompatibilização é de quatro meses.
No Grande ABC, deixaram os governos municipais 24 secretários, todos com projeto de se candidatar à vereança. Desse total, 21 deixaram suas funções no limite do prazo estipulado pela Justiça Eleitoral. Porém, três deles saíram bem antes do determinado, como Jobert Minhoca (Podemos) e Pedrinho Botaro (PSDB), ambos de Santo André, bem como Ronaldo Lacerda (PT), em Diadema.
A cidade com mais desincompatibilizações foi Mauá, com oito no total. Entre eles, está Leandro Dias (PT), filho do ex-prefeito Oswaldo Dias, que ocupava a Secretaria de Governo na gestão do prefeito Marcelo Oliveira (PT).
São Bernardo computou quatro saídas: Fran Silva (Avante), Alex Mognon (Progressistas), Minami (Republicanos) e Pery Cartola (Cidadania) deixaram as secretarias e retornaram ao Legislativo.
Em Santo André, a situação é semelhante. Quatro secretários se desincompatibilizaram e retornaram à Câmara Municipal, como os já citados Jobert Minhoca e Pedrinho Botaro, além de Almir Cicote (Avante) e Marcelo Chehade (PSDB).
O mesmo número de saídas foi registrado em São Caetano, porém, Daniel Córdoba (PSD) e Matheus Gianello (PL), que são vereadores, reassumiram as cadeiras.
Diadema, com duas desincompatibilizações, além de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, com uma cada, completam a lista.
Nomes ainda miram composição de chapa e até candidatura própria
Entre os 24 nomes que deixaram as secretarias municipais, estão na briga para compor chapa e serem pré-candidatos a vice-prefeito os vereadores Pedrinho Botaro, em Santo André, e Alex Mognon, em São Bernardo. Botaro é um nome cogitado nos bastidores para compor com quem for indicado pelo prefeito Paulo Serra (PSDB) à sua sucessão. Já Mognon vive a expectativa de ser indicado a vice do pré-candidato a prefeito Alex Manente (Cidadania). Nesse caso, o páreo é mais duro, uma vez que a ala bolsonarista já conta como certa a indicação do vereador Paulo Chuchu (PL) para a composição.
Entre os que ainda permanecem como secretários e que podem despontar para o pleito de outubro, estão o secretário de Saúde de Santo André, Gilvan Júnior (PSDB), que teria a preferência de Paulo Serra para encabeçar chapa à sucessão, e a secretária de Educação de Ribeirão Pires, Rosí de Marco (Republicanos), que pode ser indicada a vice de Guto Volpi (PL).
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