A Prefeitura de Mauá divulgou ontem no Diário Oficial do Estado a contratação das empresas Le Barom e Terra Azul. Ambas enfrentaram problemas com o Executivo e até tiveram acordos de outras administrações questionados pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).

A Le Barom, que atualmente responde pelo restaurante do Hospital Municipal Doutor Radamés Nardini, deve diversificar os serviços e passar a responder também pela lavanderia do local. O acordo divulgado ontem, será válido por 12 meses e custará cerca de R$ 781 mil. Neste ano, a empresa cogitou cancelar o fornecimento de alimentação pelo atraso no pagamento de parcelas do acordo pela Prefeitura.

A Terra Azul, responsável por um restaurante popular da cidade, teve contrato aditado pela administração do prefeito Oswaldo Dias (PT). Não há qualquer menção quanto à duração ou valor do acordo na publicação. A divulgação não justifica qual serviço foi renovado; no entanto, em agosto de 2008, o ex-prefeito Leonel Damo assinou aditamento com a empresa pelo prazo de 12 meses, ao custo de R$ 2 milhões. À época, o Executivo não especificou a finalidade do atendimento.

Neste ano, o TCE condenou acordo fechado entre a empresa e a Prefeitura em 2005 para o fornecimento de 2.000 marmitex aos servidores municipais. Os conselheiros afirmaram no despacho que a empresa não conseguiu comprovar a entrega exata do produto, além de ter mudado o cardápio estipulado no edital.

O aditamento do contrato também foi questionado pelo órgão, que condenou o ex-prefeito Leonel Damo e o prefeito interino Diniz Lopes ao pagamento de multa de R$ 3.170 pela contratação irregular.