Os presidentes da América Central e México deram nesta sexta-feira um forte impulso ao ambicioso projeto de integração energética que promete tirar os países da região do "pesadelo" causado pelas altas no preço do petróleo. Os países centro-americanos estão interessados no projeto de integração também porque ele poderá gerar milhares de empregos.
A iniciativa do presidente mexicano, Vicente Fox, denominada Plano Puebla-Panamá, inclui a interconexão elétrica com a América Central, a construção de uma refinaria, de uma central hidroelétrica e de um gasoduto que atravesse toda a região, chegando até a Colômbia.
Mas o ponto principal do projeto será a instalação de uma refinaria na América Central capaz de abastecer a toda a região, e que processará o petróleo pesado Maya, produzido no México. A refinaria demandará um investimento de US$ 3,2 bilhões.
O plano, que entrará em execução em 2006 e precisará de pelo menos três anos de obras, promete atenuar a crise gerada pela alta internacional dos preços do petróleo. Enquanto o projeto não sai, o México se propôs hoje a financiar uma porcentagem da quantia gasta em petróleo pelos países necessitados.
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