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Gilson Menezes muda de opinião e cogita ser vice do PT de Diadema
Leandro Baldini
Da Sucursal de Diadema
29/03/2008 | 08:16
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Depois de anunciar há pouco mais de uma semana que não teria mais qualquer chance de ser o vice na chapa do PT de Diadema – que concorrerá à sucessão municipal de outubro, liderada pelo deputado estadual Mário Reali – o ex-prefeito Gilson Menezes (PSC) mudou novamente de opinião sexta-feira e disse que estuda a possibilidade. “Acho que dá para esperar mais um pouco o PT. É possível”, explicou.

A afirmação de Gilson ocorreu no ato de prestação de contas do deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT), direcionada à classe sindical dos metalúrgicos. Desde o início do processo de escolha do vice do PT de Diadema, Vicentinho defende o nome do ex-prefeito.

Além do parlamentar, Gilson teve seu nome destacado por sindicalistas e pelo vice-prefeito Joel Fonseca. “Estou muito orgulhoso de todo esse apoio. Não depende mais de mim. O meu partido que deverá conduzir essa discussão, mas ela tem que ocorrer logo, porque o maior problema é ir às ruas e não saber o que responder à população sobre o meu papel nas eleições”, explica Gilson.

Argumento - Depois do pré-candidato petista à Prefeitura, Mário Reali, e do prefeito José de Filippi Júnior, sacramentarem seu voto a Gilson, o vice-prefeito Joel Fonseca também revelou seu apoio ao ex-prefeito.

Acompanhando o discurso de Filippi, Joel garante que Gilson Menezes reúne as melhores condições frente aos demais pleiteantes à vaga e enfatiza que a origem e apoio da classe sindical representam um grande peso neste processo de escolha. “Desde que o PT venceu sua primeira eleição, sempre teve a participação de um sindicalista. Na única vez em que perdeu a Prefeitura, em 1996, foi para o Gilson, que é um ex-sindicalista. Então, por que arriscar? Se houver um nome melhor do que o do Gilson e com mais experiência, que se apresente. Nunca desistimos de buscar um diálogo com ele”, destacou.

Depois de muito elogiar Gilson em seu discurso, Vicentinho minimizou as declarações, dizendo apenas estar pensando na vitória do partido na cidade. “Não podemos perder em Diadema, que é uma referência nacional para o PT. Por isso, defendi o nome do ex-prefeito. No entanto, confio na decisão do partido e não quero atrapalhar o processo”, declarou.



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