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Sharon defende plano de remoção das colônias na Cisjordânia
Da AFP
31/03/2004 | 22:00
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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, defendeu, nesta quarta-feira, em Tel Aviv, seu plano de remoção de seis colônias na Cisjordânia. Ele alegou que o bloqueio do diálogo com os palestinos pode gerar iniciativas internacionais prejudiciais para Israel.

"Israel tem de tomar uma iniciativa para prevenir uma crise", declarou Sharon, acrescentando que é preciso empreender um processo que "não inclua nenhum plano que ponha o país em perigo".

A declaração acontece um dia depois do anúncio da organização de um referendo entre os 200 mil membros do partido de Sharon, o Likud (de direita), sobre o plano unilateral de separação dos palestinos.

"O mundo não deixará que perdure o bloqueio e este bloqueio vai gerar cedo ou tarde uma iniciativa (internacional) perigosa para Israel", alertou. Sharon destacou também que a maioria dos países pensa que "Israel deve se retirar primeiro de todos os territórios palestinos e assinar um acordo para esperar o fim do terrorismo palestino".

Para Sharon, as exigências, de acordo com o 'Mapa da Paz', de que os palestinos lutem efetivamente contra o terrorismo, é “inaceitável". "Até agora, conseguimos suportar essas pressões graças ao apoio de nossos amigos e, em particular, dos Estados Unidos, que criticam a Autoridade Palestina pela violência", acrescentou Sharon.

As seis pequenas colônias que Sharon estaria disposto a desmantelar (Ganim, Kadim, Homesh, Sa Nur, Mevo Dotan e Hermesh) ficam ao norte da Cisjordânia.




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