Política Titulo INTEGRAÇÃO
Governadores do Sul e Sudeste se unem para combate ao crime organizado

Sete estados produzem documento e pedem mudanças em legislação, Senado e Câmara dos Deputados serão acionados

Wilson Guardia
02/03/2024 | 19:03
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Foto:Ricardo Rimoli/Governo de SP - Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, assina documento do pacto entre os estados


Governadores dos sete estados das regiões Sul e Sudeste firmaram um Pacto Regional de Segurança Pública para enfrentar o crime organizado. A ideia é a de ter um gabinete integrado de inteligência para o compartilhamento de informações, além disso, policiais das unidades federativas envolvidas, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, farão cursos de aperfeiçoamento conjuntos para aumentar a integração entre as forças de segurança e padronizar procedimentos.

O pacto assinado neste sábado, na capital gaúcha, Porto Alegre, propõe ainda uma série de mudanças para endurecer a legislação brasileira, além de prever a compra compartilhada de equipamento.

Para emplacar as mudanças, os governadores planejam encontros com as bancadas em agendas com deputados em Brasília. O documento elaborado com projetos de lei pelos sete estados serão entregues ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas) e ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM).

A minuta elaborada pelos estados traz pedido de aprimoramento na legislação para o “enfrentamento qualificado” à criminalidade. A ideia base é o de reduzir a reincidência de crimes graves e de natureza violenta com penas prisionais mais rígidas. “Busca-se a manutenção dos indivíduos recolhidos em estabelecimentos prisionais pelo tempo necessário à sua reinserção na sociedade”.

As plenárias, dentro do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste), segundo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) cria ambiente de oportunidades para buscar mais sinergia entres os entes. “Temos uma faixa de fronteira e o debate da segurança pública no combate aos crimes transnacionais é fundamental, e ele passa pela integração de sistemas e de inteligência e ações coordenadas”.

Tarcísio ainda defende mudanças, no peso da caneta, nas audiências de custódia. "Revisar, por exemplo, a liberdade provisória nas audiências de custódia, sempre olhando o membro da organização criminosa e o dano causado”.




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