Segundo informaçoes do delegado de Carpina, José Gervásio da Silva, a rebeliao começou na cela 1 - onde estavam quatro dos fugitivos, entre eles, os líderes da fuga, os assaltantes Genário Brito de Oliveira, de 26 anos, e Edvaldo Benedito da Silva, de 20. Eles serraram as grades da cela que dá acesso ao pátio externo da cadeia e se esconderam atrás de arbustos.
Outro integrante do plano, nao identificado pela polícia chamou um dos três policiais militares responsáveis pela guarda do local. Ao chegar à cela, um policial foi surpreendido por dois líderes que, armados com facas, o renderam, tirando-lhe o revólver. Os outros dois policiais nao tiveram como reagir e foram trancados em uma das seis celas da cadeia.
No momento da fuga, por coincidência, segundo o delegado uma ronda da Polícia Militar passava no local, quando desconfiaram do movimento. Ao pararem para investigar, houve o confronto com os detentos, resultando na morte de Lourenço e na recaptura de Sérgio Faustino, Paulo Francisco de Souza e Dorival Antonio dos Santos.
De acordo com o delegado, a superlotaçao da cadeia - com capacidade para 30 presos, mas que estava com 42 - pode ter contribuído para a fuga. "Mesmo com a superlotaçao, acho estranho os presos terem armas dentro das celas. Vamos apurar as responsabilidades."
Cerca de 80 policiais, entre civis e militares, participavam das buscas aos foragidos, que teriam escapado para plantaçoes de cana-de-açúcar próximas à cadeia.
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