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Marcelo inicia dia 27 as tratativas do local do Instituto Federal

Prefeito de Mauá se reunirá na reitoria da instituição para definir os detalhes do equipamento; petista quer campus no Centro da cidade

Raphael Rocha
19/02/2024 | 07:45
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Para Marcelo, campus perto de terminal de trem facilitará acesso de alunos ao instituto (FOTO: Divulgação)


O prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), vai se reunir em São Paulo, no dia 27, com representantes do Ministério da Educação e representantes da coordenação de Institutos Federais para debater detalhes do projeto que irá para Mauá. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou que a cidade terá uma unidade do projeto – no Grande ABC, Diadema também será contemplada.

A ideia de Marcelo é instalar o Instituto Federal na região central da cidade, de preferência próximo da estação da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), porém, alertou que somente depois da reunião, agendada para a Capital, terá dimensão do tamanho do projeto para o município.

“A gente quer que o Instituto Federal seja de fácil acesso para a população de Mauá e de outras cidades que serão beneficiadas com a estrutura. Se colocarmos em uma área mais periférica, o alcance do benefício ficará concentrado naquela área. Mas, ao mesmo tempo, achar terreno e prédios públicos no Centro é algo mais complexo”, admitiu Marcelo Oliveira.

Independentemente dos trâmites burocráticos de localização, o prefeito projeta revolução para a cidade com a chegada do Instituto Federal, ainda sem data. Ele recorda que visitou o campus Suzano da instituição ainda quando era vereador e que, desde então, batalha para que Mauá tenha sua unidade.

“Fui conhecer o campus Suzano ainda no meu primeiro mandato (entre 2009 e 2012). Depois, fui para a sede da reitoria, no bairro do Canindé, em São Paulo. Lembro que a presidente era a Dilma (Rousseff, PT) e o Helcio (Silva, hoje chefe de Gabinete) era deputado federal. Ele articulou para eu conversar com o (Aloizio) Mercadante, então ministro da Educação. Na época, o Mercadante disse que havia dívida com Mauá, porque a UFABC (Universidade Federal do ABC) tinha vindo para Santo André e São Bernardo. Quando tudo estava caminhando, veio o impeachment da Dilma e tudo parou. Essa retomada de debate é muito simbólica para Mauá, mas para mim também”, citou.

O prefeito declarou que tem mantido diálogo com as empresas instaladas na cidade e que a grande demanda de mão de obra atual é por curso técnico de áreas como elétrica e mecânica. Assim, a chegada do Instituto Federal supre essa necessidade e faz de Mauá uma geradora de mão de obra qualificada e em falta para o mercado.

“Temos aqui vários polos industriais, o de Ser-tãozinho, o Petroquímico, série de metalúrgicas. Empresas que precisam de trabalhadores técnicos com boa formação técnica. Gente formada em faculdade acaba preenchendo outro tipo de vaga e situação. O Instituto Federal vem para atender essa demanda e, com certeza, mudar a vida de muita gente em Mauá”, finalizou.

Os IFs são instituições de ensino associadas ao governo federal voltadas para a educação profissional, científica e tecnológica. Como cada unidade é constituída por uma rede de campi, um único IF pode ser responsável pela administração de diversas unidades de ensino. É o caso do IFSP (Instituto Federal de São Paulo), que conta com 37 campi espalhados pelo Estado, que, além dos cursos técnicos, também oferecem graduações e pós-graduações. 




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